Yields brasileiras variam até 55 pontos base

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kathião, Flickr, Creative Commons

No último BRAM Economic Bulletin da brasileira Bradesco Asset Management pode ler-se que as previsões qualitativas em relação à inflação no país são de uma tendência de aumentos nos próximos meses. A gestora refere que o IPCA (índice nacional de preços ao consumidor amplo) atingiu um nível record em outubro de 0,57%, tendo este valor ficado abaixo tanto das previsões do Mercado, como da própria entidade, que esperava um crescimento de 0,60%.

A publicação refere também que nos últimos seis meses a inflação nos serviços permaneceu rígida, caindo dentro de um intervalo entre 8,5% e 9,0%. A gestora brasileira prevê que se mantenha a inflação de curto prazo para o índice de preços no consumidor entre os 0,65% e os 0,75%.

Real a desvalorizar pressionado pelo dólar

No que diz respeito à semana que terminou a 11 de novembro, a Bradesco Asset Management refere que nos mercados a yield curve doméstica terminou em alta, tendo as yields com maturidade até janeiro de 2015 e janeiro de 2017 registado grandes variações de 42 pontos base e 55 pontos base, respetivamente.

Em relação às taxas de juro, a gestora sublinha o impacto que o fortalecimento do dólar teve noutras moedas, nomeadamente no Real. A moeda brasileira terminou a semana de 11 de novembro a desvalorizar 3,35%, enquanto a nível mensal a queda foi de 3,95%.  Em comparação com alguns índices de referência, o brasileiro Ibovespa terminou a semana com uma das maiores quedas (3,66%).