Volume de execução de ordens cresce 50% no último trimestre de 2017

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Marco Verch, Flickr, Creative Commons

Analisado o contexto de receção de ordens, é tempo de perceber como terminou o último trimestre de 2017 no que diz respeito à execução de ordens por conta de outrem. Segundo o relatório publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários o volume de ordens executadas no mercado a contado cresceu 50% face ao terceiro trimestre de 2017, tendo-se fixado nos 26.275,2 milhões de euros. Comparativamente a igual período de 2016, o aumento é, por sua vez, de 19,4%.

À semelhança do que sucedeu do lado da receção de ordens por conta de outrem, a dívida pública foi o ativo que maior variação trimestral apresentou, com 75,6%. Do lado da dívida privada o aumento foi de 19,5%, enquanto que sobre ações o crescimento foi de 37,6%. Não obstante, quando comparado com o último trimestre de 2016, a dívida privada surge como o ativo em destaque, tendo obtido um aumento de 68,2%.

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Fonte: CMVM, dezembro de 2017

No que diz respeito ao mercado a prazo, o volume transacionado cresceu 61,2% face ao terceiro trimestre de 2017, ascendendo a 9.460,1 milhões de euros. Quando comparado com o valor transacionado no final de dezembro de 2016, este representa um crescimento de 49,3%. Com 95% do total de ordens executadas, os CFDs foram o instrumento financeiro mais negociado neste período, com um valor total de 8.983,9 milhões de euros. Os contratos de futuros, por seu turno, representaram 4,7% do total.

Relativamente aos ativos subjacentes mais procurados, os contratos de derivados estiveram em destaque, com um valor de ordens total de 4. 987,1 milhões de euros, representando mais de metade do total. As taxas de câmbio estiveram também em evidência, pesando 41,3% nas decisões de investimento.

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Fonte: CMVM, dezembro de 2017