Volatilidade de fevereiro não abala preferência por ETFs que replicam índices acionistas

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Richard Gillin, Flickr, Creative Commons

Tudo na mesma no que toca aos ETFs mais negociados por parte dos clientes do ActivoBank e do Banco Best. Desde o final de dezembro que as estratégias que replicam o comportamento de índices acionistas se mantêm no topo das preferências dos clientes de ambas as entidades, dinâmica que não mudou no decorrer do mês mais curto do ano.

De acordo com Rui Olo, responsável na direção de marketing pelos produtos e investimentos do ActivoBank, os clientes da entidade continuam a preferir investir em estratégias cujos ativos subjacentes se inserem no sector financeiro, sendo que o sector tecnológico é outros dos destaques. No que respeita a regiões, as mais procuradas foram os mercados emergentes, China e Alemanha.

Rui Castro Pacheco, diretor adjunto de investimentos, destaca a presença do mercado americano, com três ETFs que investem neste mercado entre os mais negociados. São eles o PowerShares QQQ e o ComStage Nasdaq-100® UCITS ETF EUR, que seguem o índice Nasdaq, e ainda o Vanguard S&P 500 UCITS ETF EUR que segue o S&P 500.

Para além do mercado americano, também a Europa esteve em evidência, com “as preferências divididas entre um índice mais genérico, o Euro Stoxx 50 com o ETF iShares EURO STOXX 50 UCITS ETF EUR (Dist), e dois mais específicos, o índice alemão DAX com o iShares Core DAX® UCITS ETF (DE) e o setor bancário europeu com o iShares EURO STOXX Banks 30-15 UCITS ETF (DE)”, adianta o diretor. O Japão foi outra das regiões que este também em destaque, com a presença do iShares MSCI Japan EUR Hedged UCITS ETF (Acc) EUR.

Em termos de ações globais, o Vanguard Total Stock Market Index Fund ETF Shares e o iShares MSCI World EUR Hedged UCITS ETF (Acc) EUR foram as estratégias mais negociadas. Por fim, no panorama das soluções sectoriais, a mais procurada foi o Global X Lithium & Battery Tech ETF, “que procura deter posições em empresas ligadas ao sector das baterias elétricas e empresas que estejam ligadas à exploração de um dos seus componentes chave que é o Lítio”, adianta Rui Castro Pacheco.