Vip é o produto destacado dentro da sua categoria a 5 anos

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TtheMonster, Flickr, Creative Commons

As opiniões na indústria financeira dividem-se quando o tema é fundos imobiliários fechados ou fundos abertos. Se por um lado há quem defenda que os fundos abertos não se coadunam com a indústria portuguesa, que se carateriza por pouca liquidez, outros entendem que a extinção dos fundos imobiliários abertos acaba por ser uma medida demasiado extrema e ineficaz

Também ao nível dos fundos imobiliários abertos abre-se outra ‘discussão’: de rendimento ou de acumulação? Aqui também as opiniões se dividem e há quem defenda que os fundos abertos de acumulação são mais favoráveis no sentido de assegurar liquidez permanente.

Hoje, contudo, analisamos a evolução dos fundos abertos de rendimento nos últimos cinco anos, olhando para a categoria APFIPP, com dados de final de junho. Dos três fundos com rentabilidades positivas no período, há um que se destaca claramente pelos resultados no período. O Vip (Fundo de valores e investimentos prediais), gerido pela Silvip, consegue no período 2,67%.

Como se sabe, o produto é dos mais antigos no mercado nacional e, segundo a página da entidade, o fundo já distribuiu mais de 230,5 milhões de euros no ano de 2014. Segundo as informações do site, no dia 15 de junho o fundo distribuiu rendimentos no valor de 6 cêntimos por unidade de participação, “mantendo o valor distribuído no trimestre anterior”.

Ainda que com um resultado distante do antecessor, o Imofomento, da BPI Gestão de Activos, consegue um retorno positivo nos últimos cinco anos, nomeadamente de 1,74%. O fundo tinha em carteira, no final de maio, mais de 155 milhões de euros.

Por último, figura apenas mais um fundo dentro desta categoria com retorno positivo, e é também ele mais um ‘veterano’ do mercado imobiliário. Falamos do Fundimo, gerido pela Fundger, que alcança 0,62% de retorno nos últimos cinco anos, e é o maior fundo dentro do “grupo” de fundos abertos de rendimento, gerindo mais de 635 milhões de euros, no final de maio. Segundo as mesmas informações da APFIPP, o produto tinha em carteira cerca de 67% de investimento em imóveis arrendados, enquanto o investimento em liquidez perfazia 1,22% do portfólio.