Verão quente no mercado nacional

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Raffaele Camardell, Flickr, Creative Commons

O sobe-e-desce bolsista foi o fator mais vincado do principal índice acionista nacional no mês passado. A volatilidade situou-se nos 28,76%, bem acima do valor registado no mês anterior (15,2%) e dos valores acumulados em 2014 que está nos 20,83% A causa para tanta volatilidade é conhecida e arrastou a amplitude do PSI-20 para os 15,41%: o máximo foi de 6901,18 pontos e o mínimo situou-se em 5979,49 pontos.

Em termos representatividade no índice, a queda em bolsa da presença do Banco Espírito Santo em 3,486 pontos percentuais (p.p.) e do Millennium BCP em 3,707 p.p., fez com que a Galp Energia e a EDP aumentassem, de forma significativa a sua presença. A Galp Energia é, agora, a maior empresa do PSI-20 com 17,65% do índice, seguido da EDP Energia com 17,23% e da Jerónimo Martins com 13,07%.

Capitalização bolsista em queda

Com o aumentar da volatilidade e do maximum drawdown da bolsa nacional em julho, é natural que a capitalização bolsista do PSI-20 tenha também caído. Os dados da CMVM mostram que as ações fecharam o mês passado com mais de 147 mil milhões de euros, seguido das obrigações com 102 mil milhões de euros. Já o volume de transações atingiu os 5.422,9 milhões de euros, mais 39,3% do que no mês anterior e mais do dobro do valor registado há um ano.