Valor das carteiras de gestão discricionária fecha maio em queda

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Elvierianshah Sjofian, Flickr, Creative Commons

O mês de maio fechou em sentido oposto ao mês de abril no que diz respeito ao segmento de Gestão de Patrimónios1, registando-se uma queda de 2,3% no valor das carteiras de gestão discricionária. Recorde-se que em abril este segmento registou um crescimento de 0,6%.

Nos primeiros cinco meses do ano o panorama é semelhante, sendo que os ativos sob gestão registam um decréscimo de 1,6%.

No que diz respeito à estrutura das carteiras, com 42,7%, a Dívida Pública mantém-se como a classe de ativos principal, seguida das Obrigações Diversas com uma ponderação de 26,7%. De facto, no mês em questão a classe de ativos com maior crescimento foi a de Obrigações Diversas, com um aumento de importância relativa de 1%.

Caixagest mantém liderança

Relativamente ao panorama das sociedades gestoras, a Caixagest manteve-se no primeiro lugar, com uma quota de mercado de 38,7% e um valor de ativos sob gestão de 21.322,1 milhões de euros. Apesar de manter a sua posição, do mês de abril para o mês de maio registou um decréscimo de 5,5% no valor de ativos sob gestão. Imediatamente a seguir surge a BMO GAM com 13.409,3 milhões de euros de ativos sob gestão e uma quota de mercado 24,3%. Ao contrário da Caixagest, a entidade apresenta uma variação mensal positiva de 1,5% no mês de maio. A BPI Gestão de Activos surge em terceiro lugar com uma quota de mercado de 12,5%, sendo que o valor de ativos sob gestão ascendeu a 6.880,8 milhões de euros no mês em questão.

1 De acordo com dados da CMVM, em 31 de Maio de 2017, os montantes geridos por estas entidades representavam 89,4% do valor total de gestão individual de ativos em Portugal.