UPs de fundos monetários portugueses cresceram mais de 25% nas carteiras das gestoras de patrimónios

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No final de dezembro do ano passado o volume sob gestão das sociedades que gerem patrimónios em Portugal decresceu ligeiramente face ao mês anterior, atingindo os 59,71 mil milhões de euros de montante gerido e, caindo assim, do patamar dos 60 milhões que alcançava em novembro, segundo o que relata a APFIPP nos seus dados do relatório mensal deste segmento de negócio.

No que diz respeito ao investimento em UPs de fundos de investimento mobiliários também existirão algumas quedas. No que toca às UPs de FIM de Ações portugueses o decréscimo de novembro para dezembro foi de pouco mais de 3%, atingindo esta aplicação os 164,4 milhões de euros de investimento. Igualmente, as sociedades gestoras de patrimónios desinvestiram nas unidades de participação de fundos mobiliários de obrigações portugueses cerca de 8%, chegando esse investimento aos 115,09 milhões de euros.

Aumento de 25% no investimento em fundos monetários

Em sentido contrário esteve o investimento em unidades de participação de fundos monetários nacionais. Pode dizer-se que dentro do segmento de fundos de investimento, estes foram os grandes privilegiados pelas entidades que gerem patrimónios. O investimento em UPs destes produtos avançou mais de 25% em dezembro, e o somatório de valor investido subiu até aos 60,9 milhões de euros.

Obrigações diversas USD caem

Também quando o olhar se foca noutro tipo de ativos há algumas conclusões a tirar, mais concretamente no âmbito do investimento em obrigações. Segundo o que reporta a Associação, o investimento em obrigações diversas USD caiu quase 10% de novembro para janeiro. Provavelmente impulsionadas pela antecipação da subida de taxas de juros pela Fed no último mês de 2015, as sociedades que gerem patrimónios reduziram o investimento nos ativos em causa de 1,71 mil milhões de euros em novembro para os 1,54 mil milhões no final de dezembro.