“Uma solução para qualquer tipo de ambiente de mercado”

Equipa_Multimanager_ESAF
João Zorro cedida a Funds People

O ES Plano Crescimento, fundo gerido pela equipa do Departamento Multimanager, da ESAF, foi recentemente galardoado com a distinção de melhor fundo misto defensivo euro pela Morningstar. Marta Martins, Susana Vicente e Carla Veiga explicam precisamente que os pontos fortes do produto passam por uma “filosofia de investimento totalmente flexível e versátil aos diferentes contextos de mercado (sem constrangimentos impostos por índices de referência)”, mas também por “uma gestão muito focada no controlo do risco e na geração consistente de retorno”. Acrescentam que o fundo permite o acesso a “um serviço de gestão de alocação de ativos, que se tem traduzido numa evolução muito consistente da performance e perdas bastante limitadas”.

Sem restrições

Com um universo de investimento muito alargado, o ES Plano Crescimento “pode investir em todas as classes de ativos, diferentes regiões geográficas, países e estratégias de investimento (long only, global macro, equity long/short, event driven,...), quer através de fundos de investimento, quer através de ativos diretos”, elucida a equipa.

A estratégia pode ser definida em dois momentos

O processo de investimento “parte essencialmente de uma análise fundamental, conjugando uma abordagem top-down com uma análise bottom-up”. As gestoras começam por indicar que “numa primeira fase, em conjunto com a equipa de investimentos ESAF, são analisadas e discutidas as diferentes visões de mercado e definido um cenário central de investimento, bem como a exposição/posicionamento por grandes classes de ativos”. Posteriormente, “definido o posicionamento geral por classe de ativos, são escolhidos, em equipa multimanager, na análise bottom-up, os instrumentos (fundos ou ativos diretos) e/ou estratégias (long-only ou retorno absoluto) mais adequadas tendo em conta o perfil de risco/retorno do fundo e convicção das apostas/visão de mercado”, adiantam.

Alocação dos investimentos

Ao nível da alocação dos ativos, “é analisado o impacto que a sua inclusão tem para o risco global da carteira”. Por outras palavras, neste passo “pretende aferir-se se o ativo escolhido aumenta o risco da carteira por ser muito correlacionado com outros ativos já investidos ou se, pelo contrário, tem um efeito benéfico de diversificação e diminui o risco global pela sua correlação baixa ou negativa”.

A carteira do ES Plano Crescimento teve em 2013 uma rotação  média de 0.5, no entanto, este é um valor que pode “variar ao longo do tempo em consequência de um ambiente de maior ou menor estabilidade nos mercados financeiros e/ou contexto de maior ou menor oportunidades”, acrescentam.

Solução para qualquer tipo de mercado

Sobre as perspetivas para o futuro, a equipa refere que “falar de rentabilidades futuras é sempre complicado, sobretudo tendo em conta o atual contexto dos mercados financeiros e riscos macro/geopolíticos, cuja materialização ou não, implicarão outcomes completamente distintos no comportamento dos mercados”, dizem as profissionais. Mas independentemente disso, a equipa acredita que “o ES Plano Crescimento procurará sempre maximizar o retorno, através de uma estratégia dinâmica e diversificada, adaptável ao contexto de mercado em função do perfil de risco do fundo”.

Dada a sua flexibilidade e versatilidade, às quais se junta “uma forte disciplina de controlo de risco”, o ES Plano Crescimento é “um excelente veículo de diversificação e um produto que, acima de tudo, pretende ser uma solução para qualquer ambiente de mercado”, concluem.