“Um conceito global que oferece mais oportunidades de investimento”

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timkas23, Flickr, Creative Commons

Com efeitos a partir de 27 de maio de 2013, o nome do subfundo "DWS Invest BRIC Plus" é alterado para "DWS Invest Global Emerging Markets Equities", uma vez que, de futuro, este subfundo investirá nos mercados emergentes em geral, o foco nos países BRIC será abandonado e a política de investimento do fundo será igualmente ajustada em conformidade. A alteração do nome conduz, assim, a uma alteração de política de investimento, uma vez que o objectivo de investimento é alargado a todos os mercados emergentes tendo, também, uma equipa de investimento maior.

Pode a ideia de "BRIC" estar ultrapassada?

Não há qualquer dúvida de que os quatro países BRIC continuam a assumir uma importância crescente, incontestável e irão suplantar as economias das nações desenvolvidas. Os países BRIC deverão situar-se entre as economias de crescimento mais rápido do mundo e, como tal, os mercados accionistas destes países irão ganhar uma importância significativamente maior. Neste momento, os quatro países BRIC já representam cerca de 50% do índice MSCI Emerging Market. Portanto, as razões para a alteração do conceito são uma situação de base diferente, um conceito global oferece significativamente mais oportunidades de investimento, maior diversificação e mais flexibilidade.

Um conceito de fundo que se concentra exclusivamente em quatro países é inevitavelmente mais centrado no seu posicionamento enquanto, por exemplo, conceito global  (de mercados emergentes), o que, normalmente, origina ponderações relativas elevadas dos setores materiais e energia, por exemplo, nos fundos BRIC. Consequentemente, o conceito também assume, de um modo geral, umposicionamento mais cíclico.

Em períodos de rápido crescimento económico, as acções cíclicas estão em vantagem. Foi o que aconteceu no período decorrido até 2008 quando o índice MSCI BRIC superou, de forma significativa, os índices global (MSCI EM) e regional (MSCI Asia ex-Japan). Nesse contexto, os conceitos BRIC, como o do DWS Invest BRIC Plus, que proporcionou um desempenho muito bom aos seus investidores, estavam na linha da frente.

No entanto, há já algum tempo que os mercados emergentes também se mostram cada vez mais heterogéneos no seu desempenho, em períodos de fraco crescimento global. Se, por um lado, os países BRIC foram algo decepcionantes, por outro, países relativamente desenvolvidos, como a Coreia do Sul e Taiwan, apresentaram resultados convincentes.

Mas foram, em particular, os mercados emergentes mais pequenos que exibiram uma evolução fundamental impressionante, tornando-se cada vez mais atractivos aos olhos dos investidores. Nestes países é possível encontrar, por exemplo, empresas de sectores como tecnologias de informação ou consumo que, raramente, estão representadas nos mercados BRIC. Por conseguinte, a inclusão desses países faz sentido, mesmo que se tenha em conta apenas a diversificação dos riscos. Além disso, o acesso a um grande número de países ficou facilitado, o número de empresas cotadas e a liquidez cresceram substancialmente e tornou-se muito fácil fazer investimentos.

O que muda, em concreto?

A mudança do universo de investimento reflecte-se na alteração do nome do fundo para "DWS Invest Global Emerging Markets Equities". O universo de investimento é agora composto por um grande número de mercados emergentes e, nesse sentido, deixou de incidir exclusivamente nos quatro países BRIC. O fundo pretende investir, de forma flexível, em todas as regiões, visando igualmente países mais pequenos e empresas de média capitalização. O objectivo é uma alocação alargada, que pode chegar a cerca de 150 nomes, a par de uma ampla diversificação geográfica e sectorial. Deste modo, consegue-se uma redução significativa dos riscos associados aos títulos individuais. De uma maneira geral, pretende-se atingir uma volatilidade média, que não ultrapasse a volatilidade do índice Global EM (sem garantias).