Último biénio: os melhores fundos de investimento alternativo

Fundos “constituídos sem observância das regras definidas no Título III do Regime Jurídico dos OIC aprovado pelo Decreto-Lei n.º 63-A/2013, de 10 de Maio". Esta é a definição dada pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) aos Fundos de Investimento Alternativo (FIA). Isto é, em traços gerais, são produtos não harmonizados onde, também, não se incluem os produtos estruturados nem os fundos com garantia de capital

Nestas condições a Associação encontra cerca de 20 produtos, sendo que nem todos conseguem ter rendibilidades atualizadas para a passada sexta-feira, dia 11 de março, a partir da APFIPP. Para esse dia, apenas uma dezena de produtos apresenta resultados de rendibilidade. Nessa dezena de produtos, aquele que regista melhor performance nos dois anos anteriores – de forma anualizada – é o Banif Ásia que faz parte da Banif Gestão de Activos. No período em análise a rendibilidade anualizada foi de 5,42%, segundo a APFIPP, e no final de fevereiro o seu património superava os 2,4 milhões de euros com o maior investimento a ser realizado num fundo da Pictet Asset Management, no caso o Pictet-Asian Local Currency Dbt R USD. Podemos encontrar, também, nos maiores investimentos em carteira outros fundos geridos por entidades internacionais, como é o caso do Templeton Asian Bond N Acc USD da Franklin Templeton Investments ou ainda o Fidelity South East Asia A-USD da Fidelity Worldwide Investment.

Destaque, também, para o Caixagest Oportunidades que é gerido pela Caixagest. No período em questão regista uma rendibilidade anualizada de 2,26% e tinha, no final do mês passado, um património superior a 29 milhões de euros. Em termos de alocações em carteira, destaque para o investimento em dívida soberana nacional e para divida corporativa da Galp Energia ou da Ren.

Os FIA nos últimos dois anos

^{Fonte: APFIPP a 11 de março}