Turnover dos fundos nacionais por categoria

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Ru Tover, Flickr, Creative Commons

Medido como o rácio entre as transações de valores mobiliários e o respetivo Valor Líquido Global Médio (VLGF) de cada categoria de fundo, o turnover dos fundos portugueses mede a atividade de investimento e desinvestimento das estratégias, atividade essa que a CMVM mede e divulga todos os trimestres. Já o turnover corrigido considera o valor das subscrições e resgates e no cálculo. Nos dados relativos ao 3º trimestre do ano, que termina pouco antes de um dos meses mais turbulentos dos últimos anos, é evidente um turnover significativamente mais acentuado em fundos de obrigações do que o que se verifica nos fundos de ações. De facto, o turnover corrigido dos fundos de ações não ultrapassa os 6%, enquanto os fundos de obrigações apresentam um valor acima dos 17%, inclusive acima das categorias de fundos flexíveis, e PPR.

3º Trimestre de 2018

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No primeiro trimestre, período em que os mercados mostraram também alguma volatidade, o turnover dos fundos de ações era um pouco superior, de 7,8%, mas foi no segundo trimestre que esta métrica disparou, atingindo os 15,3% de turnover corrigido, acima dos 13,4% do verificado nos fundos de obrigações nesse período. Os fundos flexíveis foram aqueles que mais atividade  mostraram no primeiro trimestre. O turnover corrigido destas estratégias superou os 22%.

1º Trimestre de 2018

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2º Trimestre de 2018

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