T. Rowe Price prepara a sua sucursal na Península Ibérica para o Brexit, que passa a depender da empresa de Luxemburgo

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O movimento das gestoras internacionais para se protegerem do Brexit continua. A última a tomar medidas foi a T. Rowe Price. A empresa comunicou que a sucursal na Península Ibérica, operacional desde 2015, passa de depender da entidade no Reino Unido para depender da entidade no Luxemburgo. Na prática, não obstante, não representa nenhuma mudança para os clientes. Também não vai trazer nenhuma modificação nas equipas de gestão nem no negócio da gestora.

É a segunda gestora internacional este ano que prepara a sua sucursal na Península Ibérica para a saída do Reino Unido da União Europeia e as mudanças regulatórias que possam surgir disso. Como a Funds People Publicava ontem, a Capital Group também modificava a sua sucursal para depender da empresa no Luxemburgo.

Irlanda e Luxemburgo, os beneficiados das saídas de Reino Unido

Os dois núcleos mais beneficiados foram Dublin e Luxemburgo. No passado mês de dezembro a Legg Mason anunciou que o seu novo escritório em Dublin passava a ser um hub de gestão e distribuição europeia das suas gamas de fundos irlandeses. A Schroders também modificava os dados da sua sucursal na Península Ibérica, que passava a depender da Schroder Investment Management (Europe) SA, entidade com domicílio no Luxemburgo.

No passado mês de maio, a Columbia Threadneedle Investments comunicava os seus planos para transferir os ativos dos seus clientes na UE desde a gama OIEC que a empresa tem no Reino Unido para os fundos equivalentes da sua gama domiciliados na sua sicav de Luxemburgo, com o objetivo de prestar o melhor serviço aos clientes europeus após a saída do Reino Unido da UE.

À sua semelhança, algumas semanas depois foi a vez da M&G Investments, que transferiu as classes não denominadas em libras esterlinas de 21 dos seus fundos OEIC domiciliados no Reino Unido para fundos equivalentes na sua gama luxemburguesa.