Sonae SGPS inicia o ano tal como terminou 2015: a cotada preferida dos OICVM

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BGDL, Flickr, Creative Commons

O primeiro mês do ano trouxe uma redução no valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM). Os dados da CMVM mostram que os OICVM totalizavam, no final de janeiro, mais de 8.682 milhões de euros. Este valor corresponde a um decréscimo de 275 milhões face ao mês anterior. Já nos fundos de investimento alternativo (FIA) o valor sob gestão caiu 1,1% para 2.969 milhões de euros. Desta forma, os quase 200 produtos nacionais geriam, no final de janeiro, mais de 11.652 milhões de euros.

Durante o mês de janeiro houve, também, mudança no que diz respeito aos fundos de investimento. O regulador aponta para a liquidação do Patris Valorização da Patris Gestão de Activos e ainda para a fusão por incorporação do Santander Multiobrigações no Santander Multicrédito, gerido pela Santander Asset Management.

Sonae SGPS continua a liderar preferências nacionais

O mês de janeiro foi o sexto consecutivo – depois de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro - onde a Sonae SGPS foi a cotada preferida dos OICVM nacionais. Desta feita o valor diminuiu 4,9%, face a dezembro, para um total de 19,6 milhões de euros. Logo depois, com 17 milhões de euros, vem a EDP Renováveis sendo seguido pela Jerónimo Martins com 14,5 milhões de euros. De notar que o aumento do investimento na Jerónimo Martins foi de 26%, o maior incremento mensal.

Já a maior queda percentual aconteceu no BCP, que caiu 30% para um investimento total por parte dos OICVM de 12,4 milhões de euros.

Igual na Europa, diferente longe do Velho Continente

Olhando para os mercados fora do território nacional, vimos que a Siemens continua a ser a cotada preferida na União Europeia com um investimento de 13,5 milhões de euros, seguido da Total Efina com 9,9 milhões e da Basf com 9,2 milhões de euros.

Fora do continente europeu é a Stenprop que lidera entre as posições preferidos dos OICVM. Os dados da CMVM mostram que o investimento ascendeu a 13,1 milhões de euros, sendo seguido dos gigantes tecnológicos Apple e Microsoft com 11,6 e 10,1 milhões de euros, respetivamente.