Sobreponderar a Europa: um consenso demasiado grande

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rayni_pembl822, Flickr, Creative Commons

O ING Investment Management continua a partilhar do grande consenso existente em relação às ações europeias, e continua também  a incentivar os investidores a sobreponderar os ativos mais arriscados. No entanto, no seu último Marketexpress a entidade revela algumas “mudanças”, ainda que pequenas. “Apesar desta convicção, decidimos fazer uma realocação dos ativos mais arriscados, passando de uma sobreponderação maior das ações globais para as ações de imobiliários”, pode ler-se. Esta opção da entidade é justificada com o facto destas ações “serem menos populares entre os investidores, depois do seu mau desempenho no segundo semestre do ano passado”.

Sector imobiliário a dar sinais positivos

Os fundamentais relacionados com o mercado imobiliário estão a melhorar em quase todos os mercados desenvolvidos. “Não só nos EUA, mas também no Reino Unido, Alemanha, Japão, e mais recentemente da Europa central e periférica”, justificam no relatório.

 TI e consumo: continua a estabilidade

Para manter vai ser a alocação feita aos sectores cíclicos. “Continuamos a preferir sectores cíclicos para o consumidor final, como por exemplo as tecnologias de informação ou os sectores de consumo”, refere a entidade que justifica esta opção com o facto de “estes sectores estarem bem posicionados para beneficiar da recuperação do consumo e do negócio”.

Ainda que as preferências em termos regionais sejam o Japão e, claro, a Europa, o ING decidiu reduzir a sua posição no velho continente, de médio (+2) para pequeno (+3), devido ao facto de “alguns indicadores de curto prazo estarem  a fraquejar”.  A entidade revela também que a uma das preferências para 2014  vão ser as ações europeias mais periféricas em detrimento das ações mais “core”.