Sétimo mês do ano “de pouca sorte”

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ChromaticOrb, Flickr, Creative Commons

As últimas informações dadas a conhecer pela CMVM são indicativas de um sétimo mês do ano pouco favorável para as gestoras nacionais. Os indicadores mensais do mercado de capitais português emitidos pelo Regulador mostram que de junho para julho o valor sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) e fundos de investimento alternativo (FIA) decresceram 6,4%.

Se em junho o valor gerido era perto de 13.500 milhões de euros, em julho esse valor contraiu-se para os 12.632 milhões. De realçar, no entanto, que de um mês para outro o universo de fundos também “encolheu”, com menos cinco produtos do que em junho. No final de julho existiam portanto 241 FIA.

Queda também nos imobiliários

Relativamente aos fundos de investimento imobiliário e aos fundos especiais de investimento imobiliário a tendência não foi diferente. Apesar do número de fundos ser o mesmo (253), o volume gerido recuou –ligeiramente - de 12.866 milhões de euros em junho para os 12.853 milhões no final de julho.

UPs decrescem, ETFs na mesma

Ainda no mesmo documento divulgado pelo Regulador, mas já com dados de agosto, conclui-se que as transações de unidades de participação no mercado secundário, também estiverem em sentido decrescente, recuando 36,1% de julho para agosto, somando agora 30,1 milhões de euros.  Já as transações de ETFs continuam “intactas”, mantendo-se o seu valor nos 35,8 milhões de euros.