Setembro: mês de lançamentos, fusões e crescimento nos ativos sob gestão dos OICVM

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Setembro configurou-se como um mês de tendências distintas ao nível da oferta de fundos mobiliários. Se por um lado a oferta de produtos mobiliários se expandiu, com a GNB GA a protagonizar o lançamento de três fundos perfiladosNB Equilibrado, NB Dinâmico, NB Conservador – por outro lado procedeu-se à fusão por incorporação do BPI Monetário Curto Prazo no fundo BPI Defensivo (ex- BPI Liquidez) geridos pela BPI GA, bem como do IMGA Alternativo no fundo IMGA flexível, da IMGA.

Do lado do montante gerido pelos OICVM nacionais, a CMVM reporta nos seus indicadores dos fundos mobiliários que o mês de rentrée por excelência traduziu-se em mais 323,8 milhões de euros do que em agosto, o correspondente a um crescimento de 2,8%. Os OICVM fecharam setembro nos 11.875,2 milhões de euros, de montante gerido, enquanto que os organismos de investimento alternativo viram o seu valor sob gestão mensal decrescer 25,6% para os 375,2 milhões de euros. 

Analisando com mais detalhe as carteiras, verificou-se que o valor investido em valores mobiliários cotados cresceu no que toca ao mercado nacional, que terminou o mês com uma variação de 5,4%, atingindo os 488,2 milhões de euros. Também no que diz respeito à dívida pública, o mercado nacional esteve em destaque.  A dívida pública portuguesa, que configura 16,1% do total investido neste tipo de ativo, assistiu a um crescimento de 12% no mês, cifrando-se agora nos 213,6 milhões de euros. 

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Ações nacionais - única queda 

O mercado acionista nacional pode dizer-se que foi um outsider comparativamente com os outros mercados acionistas em que os OICVM investem. Segundo os dados da CMVM, verificou-se uma variação de 1,8% no montante alocado à bolsa nacional, e, invariavelmente, os EUA seguiram no posto de mercado acionista preferido dos fundos com 761,5 milhões de euros alocados, o correspondente a 45,4% do total das carteiras.

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No que toca à cotada nacional com maior peso nas carteiras dos fundos, assistiu-se em setembro a uma troca de cadeiras: a Jerónimo Martins perdeu o título de cotada mais relevante nos produtos, dando lugar à Navigator Company, que reunia em setembro 13,1 milhões de euros de montante investido, impulso dado por um crescimento de 7% no mês em causa. 

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