Semana Mundial do Investidor arranca com reforço da importância do mercado de capitais e da poupança

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imogen, Flickr, Creative Commons

Foi com a presença de vários dos agentes de mercado que arrancou esta segunda-feira a Semana Mundial do Investidor em Portugal. Cinco dias totalmente dedicados a temas ligados à proteção dos investidores e à educação financeira, onde no pontapé de saída, numa conferência de imprensa promovida pela CMVM, houve lugar para  presença dos insights das seguintes instituições e parceiras da iniciativa: Associação de Empresas Emitentes de Valores Cotados em Mercado (AEM), a Associação Portuguesa de Analistas Financeiros (APAF), a Associação Portuguesa de Bancos (APB), a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento e Fundos de Pensões (APFIPP), a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), o Banco de Portugal e a Euronext Lisbon.

Foi de forma ambiciosa que Gabriela Figueiredo Dias, presidente da CMVM, deu as boas vindas àquela que considera “a edição mais rica e dinâmica de sempre em Portugal” da Semana Mundial do Investidor. Literacia financeira, finanças sustentáveis e a importância da poupança, são alguns dos tópicos “quentes” que a presidente da CMVM fez questão de destacar para os próximos  dias.

Na sua intervenção, João Pratas, presidente da APFIPP nomeado no passado mês de abril, reforçou que  a confiança dos clientes da Associação, “para além de assentar no conhecimento, deve também assentar em regras do sistema que os protejam, mas que não os afastem”. Rematou referindo que “temos todos nós, profissionais, de pensar por vezes no  balanço que tem de ser encontrado entre a proteção e as regras que os possam estar a afastar”.

Um dos temas em destaque neste “kick-off” foi a poupança. Abel Ferreira, da AEM, lembrou por exemplo as palavras do ministro da economia no lançamento do relatório da OCDE sobre o mercado de capitais em Portugal. “O senhor ministro disse, e bem, que temos de colocar a poupança ao serviço da economia; acrescento que temos de colocar, também, a economia ao serviço da poupança”.

Em representação dos analistas financeiros, Manuel Puerta da Costa, da APAF, assinalou algumas das “mazelas” do mercado nos últimos anos. “A DMIF II foi um contributo cheio de boas intenções, mas teve algumas consequências menos positivas, que todos os presentes aqui conhecem”.  Na sua ótica, “com o conjunto de destruição ao nível da análise que aconteceu nos últimos anos, algo tem que ser feito para dar nova visibilidade institucional às empresas portuguesas que perderam cobertura”.

Para mais informações sobre a iniciativa, consulte o site oficial da Semana Mundial do Investidor em Portugal.