Seis categorias imobiliárias e os maiores produtos que as compõem

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Zeca Ribeiro Neto, Flickr, Creative Commons

A Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – publicou agora os dados referentes ao mês de outubro do segmento imobiliário. No relatório da Associação é possível verificar que o volume gerido caiu 0,7% em outubro, face ao mês de setembro, totalizando mais de 9.657 milhões de euros. Face ao final do ano passado, o valor da carteira dos fundos imobiliários cujas sociedades que os gerem se encontram registadas na APFIPP sofreu um decréscimo de 6%, ou seja, cerca de 600 milhões de euros.

A Associação divide os fundos imobiliários em meia dúzia de categorias, sendo esses segmentos os seguintes: fundos fechados, fundos abertos de rendimento, fundos abertos de acumulação, fundos para arrendamento habitacional, fundos de reabilitação e ainda os fundos florestais.

O maior fundo do mercado nacional é, também, o maior fundo aberto de rendimento. Estes fundos, de acordo com a Associação, distribuem periodicamente aos participantes o rendimento gerado pela carteira. Assim, o Fundimo continua a ser o produto com o maior valor em carteira somando 623 milhões de euros. Gerido pela Fundger, o produto é o mais antigo do segmento, sendo que na última década registou ganhos anualizados superiores a 2%.

O maior fundo aberto de acumulação é, também, o segundo maior produto nacional entre os imobiliários. Trata-se do NovImovest que é gerido pela Santander Asset Management. No final de outubro o seu valor em carteira ascendia a 326 milhões de euros com a rendibilidade nos últimos doze meses a atingir 0,55%.

O maior fundo fechado é gerido pela Gesfimo e denomina-se Fimes Oriente. Trata-se do quarto maior produto nacional com um valor em carteira que se cifra nos 321 milhões de euros.

Com mais de 100 milhões de euros em valor líquido sob gestão surge o maior fundo imobiliário de arrendamento habitacional – FIIAH. Trata-se do Caixa Arrendamento – FIIAH, gerido pela Fundger,  que no final de outubro tinha um valor em carteira de 116 milhões de euros.

Reabilitação e florestais com valores mais pequenos

As restantes duas categorias – fundos florestais e fundos de reabilitação – apresentam valores mais residuais, não ultrapassando os 25 milhões de euros. A grande curiosidade entre os maiores fundos destas duas categorias vai para o facto de registarem um valor de carteira bastante próximo.

O maior fundo florestal do mercado imobiliário é o Josiba Florestal que é gerido pela BPI Gestão de Activos e que no final do outubro tinha mais de 24,5 milhões de euros em valor de carteira.

Com 23,7 milhões de euros em Valor Líquido sob gestão surge o maior fundo de reabilitação. Trata-se do Príncipe Real Fundo de Reabilitação Urbana que é gerido pela Lynx Asset Managers.