Seguros de capitalização do BPI conquistam 16% do mercado em 2019

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Cedida

O BPI encerrou o ano de 2019 em terreno positivo no mercado nacional. A instituição liderada por Pablo Forero (na foto) registou um resultado líquido recorrente de 231 milhões de euros referentes à atividade dentro de portas, o que se traduz num acréscimo de 6% face ao período anterior. Não obstante, tanto o resultado líquido em Portugal como o resultado líquido consolidado registaram perdas, que se ficaram a dever sobretudo aos impactos não recorrentes ocorridos em 2018 resultantes das vendas de subsidiárias e de participações.

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Já no âmbito dos ativos sob gestão, o banco testemunhou um crescimento de 6,6% para os 9.797 milhões de euros, impulsionados por aumentos nos fundos de investimento (3,2%) e, em especial, nos seguros de capitalização (10,8%). Sobre estes últimos, segundo consta no relatório, em novembro de 2019 o BPI registava 16% de quota de mercado neste segmento em 2019. Estes resultados são reflexo de uma aposta do BPI nestas soluções de poupança para reforma, tendo acrescentado ao longo de 2019 novos produtos dentro deste tema à sua gama.

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No capítulo do comissionamento verificou-se uma diminuição das receitas de comissões líquidas em 20 milhões de euros face a 2018 para os 257,9 milhões. O banco justifica este decréscimo devido à não inclusão de contributos alienados em 2018, como os negócios de cartões, acquiring e banca de investimento. Excluindo o efeito destes elementos, as comissões aumentam em 14 milhões (+5.7% vs 2018).

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Por outro lado, os fundos de pensões de colaboradores do banco conseguiram uma rentabilidade na casa dos 12,6% em 2019, o que equivale a 176 milhões de euros. Não obstante esta valorização, é de salientar a existência de desvios atuariais negativos de 19 milhões de euros, motivados por um ajustamento dos pressupostos atuariais (taxa de desconto, taxa de crescimento dos salários pensionáveis e taxa de crescimento das pensões).

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