Schroders e J.P. Morgan AM juntas em Lisboa para seminário com Banco Best

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jaroro70, Flickr, Creative Commons

O repto que juntou no passado dia 8 de março uma sala de repleta de investidores, clientes do Banco Best foi simples: “Onde investir e como proteger-se do contexto atual de volatilidade, crescimento económico moderado e de taxas de juro a 0%?”. Para dar resposta a estas perguntas, no seminário estiveram presentes duas gestoras internacionais, que trouxeram à plateia duas estratégias para este atual contexto.

Miguel Luzárraga, sales executive da J.P. Morgan AM foi o primeiro a ter a palavra. O profissional começou por referir que apesar do ano ter começado com níveis de volatilidade elevados, considera que no futuro existirá crescimento, “principalmente liderado pelo consumo”. Em considerações sobre as várias economias referiu que “não acreditam que os EUA estejam numa recessão técnica” – apesar das vozes que dizem o contrário – pois “o sector imobiliário está a crescer, as taxas de juro estão muito baixas, entre outros factores”.

O JP Morgan Investment Funds – Global Capital Preservation Fund foi a alternativa apresentada pelo profissional, para reduzir a correlação da carteira com o mercado. Um fundo “com números muito favoráveis”, que no último ano (dados de final de janeiro) apresentou uma rentabilidade de 4,5%. Na composição do fundo, destacou três áreas muito importantes, nomeadamente “as ações, as obrigações, e a de produtos mais sofisticados”. Ao fundo subjazem algumas temáticas muito marcantes, nomeadamente “a expansão económica europeia, a recuperação chinesa, dos EUA e a do Japão”.

Mário Pires, diretor de clientes institucionais para Ibéria da Schroders, trouxe aos investidores do Banco Best uma perspectiva sobre o Schroder International Selection Fund – European Equity Absolute Return. Depois de fazer alusão a vários eventos que decorreram desde 2008, e aos pontos de volatilidade que têm atingido as bolsas nos últimos tempos, apontou baterias para um “fundo que surge como alternativa aos investimentos direcionais do mercado”. Um produto gerido por Steve Cordell “que tenta obter resultados parecidos com os das ações, mas com menos de metade da volatilidade”. Resumiu dizendo: “Não precisamos da direccionalidade do mercado. Este pode subir ou cair – é indiferente- pois queremos é gerar retornos independentes no mercado”.

Numa explicação sobre a gestão do fundo referiu que utilizam alguns indicadores avançados para perceberem “em que parte do ciclo económico estão” e, em seguida, decidir quais os sectores em que vão estar curtos ou longos. Deu exemplos de empresas em carteira, como a Pandora, que tem “surpreendido positivamente com os seus resultados”, e, por isso, estão longos na empresa.