Schroders beneficia de um alcance global na construção de carteiras eficientes

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Bob Jolly, responsável pela equipa macro de obrigações na Schroders falou, numa recente conferência em Lisboa, do ‘momentum’ no qual se verifica, por um lado, um cansaço relativamente ao cenário de recessão instalado e simultaneamente um anseio de mudança e, por outro, a consciência dos erros cometidos (excessiva concessão e contracção de crédito) e da construção de novas estratégias que capturem as oportunidades que existem no presente.
 
Neste sentido, o enquadramento macroeconómico ganha mais importância do que noutro qualquer momento passado. “Enquanto as taxas de juro permanecerem nos níveis actuais, o beta não cria riqueza. O essencial é capturar a nível global oportunidades num mundo que necessita reequilibrar-se, perante um Ocidente ultrapassado e um mundo desenvolvido que tem de aumentar o consumo”, explicou Bob Jolly.
 
O processo de construção de portefólios por esta equipa enquadra-se numa das duas abordagens seguintes: abordagem estratégica e táctica. Na primeira é desenhado um mapa de investimento que integra a análise de longo prazo,  risco, e objectivo pretendido em termos de rendibilidade e os limites de perda. Na abordagem táctica, integra a analise de curto prazo onde é feita a análise técnica de posicionamento e correlações pretendidas.
 
A geração de elevados rácios de ‘Sharpe’ é favorecida por uma postura disciplinada dando ênfase à construção do portefólio. A diversificação por estilo e horizonte de investimento aumenta a consistência especialmente quando são aplicados compensações de custo eficazes. A gestão de risco tem que fazer parte do processo de investimento. A Schroders beneficia de um alcance global que acrescenta valor a todo o processo desde a tomada de decisão, à maior diversificação do ‘alpha’ e conduzindo o ‘Sharpe’ até ao ‘target’ definido.
 
Portanto, “compreender o conjunto de oportunidades requer um profundo talento”, salienta o responsável da equipa de obrigações da Schroders. Para tirar partido da volatilidade actual dos mercados, “os gestores precisam de ter à disposição toda a gama de oportunidades, focarem-se na construção do portefólio, diversificarem posições através do estilo de investimento, horizonte temporal ou fontes de ‘alpha’ e assegurar que a gestão do risco é parte integral do processo de investimento”, acrescenta.
 
A equipa de Bob Jolly é formada por mais de uma centena de profissionais, dos quais fazem parte mais de 50 gestores de carteiras, 30 analistas de crédito, dois economistas e 8 ‘dealers’. Esta equipa desenvolve estratégias de investimento por duração, geografia, ‘yield curve’, divisas, ‘credit beta’, crédito sectorial e valor relativo.