Santander Multiobrigações: estabilidade nos últimos dois anos

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phantomswife, Flickr, Creative Commons

Nascido à praticamente 15 anos, o fundo Santander MultiObrigações é o produto com maior volume sob gestão da Santander Asset Management, totalizando  quase 370 milhões de euros no final do mês de março.

Analisando a movimentação dos ativos sob gestão, verificamos que a palavra “estabilidade” é aquela que melhor define os últimos dois anos. Em termos médios, nos últimos dois anos o património do fundo atinge os 371,5 milhões de euros com o desvio-padrão a ser de “apenas” 2 milhões de euros.

Também nas rendibilidades a estabilidade tem reinado nos prazos mais comuns de análise. De acordo com os dados referentes a 17 de abril, publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – em 2015 a rendibilidade do fundo atinge 0,57%. Já nos últimos dois anos a rendibilidade anualizada é de 1,4% enquanto que no último triénio a valorização, em termos anuais, sobe para 1,94%.

Fundo dedicado a obrigações de taxa variável

De acordo com o prospecto do produto, a carteira deste fundo “estará vocacionada para o investimento em obrigações diversas com risco associado de taxa variável, numa percentagem superior a 50% do valor do fundo. O fundo poderá investir em obrigações diversas, títulos de dívida pública, títulos de participação, e outros instrumentos representativos de dívida admitidos à cotação no Mercado de Cotações Oficiais em qualquer Estado membro da União Europeia”. De acordo com a Associação este fundo é de “obrigações de taxa indexada euro”, evidenciando que o investimento em ações está interdito.

Ainda segundo o documento oficial do produto, “a Entidade Gestora, tem como objetivo selecionar emitentes internacionais com um nível de rating adequado ao perfil do fundo, privilegiando-se emitentes da União Europeia e emitentes internacionais com uma notação de risco superior a BBB- e emitentes nacionais com credibilidade. As emissões estrangeiras com rating inferior a BBB- não deverão exceder 5% do valor global do fundo. Este fundo investirá em ativos denominados em euros”.

Em termos de carteira, no final do primeiro trimestre de 2015, a posição principal pertencia aos títulos soberanos italianos, sendo que as posições seguintes eram ocupadas por Floating Rate Notes (FRN) das espanholas AyT Cédulas Cajas Global e Programa Cedulas. Do outro lado do norte-atlântico as maiores posições em carteira pertencem a obrigações das financeiras Wells Fargo e Morgan Stanley. Também encontramos dívida pública portuguesas entre as dez maiores posições em carteira.

Os ativos sob gestão nos últimos dois anos

Para ver em maior carregue aqui

Fonte: APFIPP no final de março