Risco aumenta no 'top' dos 'exchange traded funds' mais negociados em Junho

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@Doug88888, Flickr, Creative Commons

No que diz respeito aos fundos cotados, registamos uma maior apetência por risco ao verificar que apenas dois ETFs dos dez mais subscritos não são alavancados, referiu a direcção de marketing do ActivoBank à Funds People. Também de notar a preferência por sectores específicos, como o caso de energia, ‘commodities’ ou financeiras. Do lado das vendas, destaque para as vendas de mercados emergentes, de obrigações de dívida pública e do VIX, o que revela um sentimento de expectativa de retornos de mercados accionistas de países desenvolvidos. Apesar de aparecerem, nas três últimas posições da lista da entidade, ETFs sobre a prata e ouro, no mês de Junho, o resultado líquido entre compras e vendas deste tipo de produtos foi muito perto de zero.

 

No Banco Best, o destaque vai para o Vanguard Total World Stock Index que foi o ETF com maior volume de negociação em Junho. Num mês caracterizado pelo aumento da volatilidade dos mercados financeiros, os ETFs de acções, uma vez mais, predominaram no ‘top ten’ dos mais negociados, existindo apenas um fundo cotado de obrigações nos dez mais (Vanguard Short-Term Bond ETF). Quanto às entidades emitentes, no ‘top ten’ do Banco Best, constam quatro entidades distintas: Vanguard, Market Vectors, iShares e Lyxor o que reforça a flexibilidade da oferta e a diversificação de entidades emitentes. Entre os dez mais negociados, de referir o Market Vectors Africa ETF. Este ETF procura replicar o comportamento do índice Market Vectors GDP Africa e apresenta uma exposição mais expressiva a empresas Egípcias, Sul-Africanas, Nigerianas e Marroquinas. Tendo por referência os locais de negociação dos ETFs, observamos uma repartição equitativa entre as bolsas americanas e os mercados europeus.

 

Isabel Soares referiu que no topo da lista de ETFs mais negociados no mês de Junho se destacam dois títulos sobre o sector financeiro e alavancagem de três vezes. O aumento da volatilidade nos mercados potenciou também um aumento da procura por ETFs que permitam beneficiar deste movimento (nomeadamente o IPath S&P 500 Vix Short Term Future). Por último, sublinhou os ‘inflows’ registados em ETFs sobre economias emergentes (nomeadamente iShares MSCI Mexico e iShares MSCI Emerging Markets).