Resultados Santander: fundos na mó de cima, e recursos fora de balanço a crescer

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Cedida

Em mais uma demonstração de resultados referente ao primeiro trimestre do ano, foi a vez do Banco Santander Totta dar conta dos seus números relativos aos três primeiros meses de 2015. O banco espanhol obteve um lucro líquido de 53,8 milhões de euros no período, o que representa um crescimento d e 27,8% face ao período homólogo.

No comunicado de imprensa emitido pela instituição bancária, são destacados também alguns detalhes relativos ao negócio dos fundos de investimento comercializados pelo Banco. Segundo o documento os produtos registaram um aumento anual significativo em termos de comercialização: 25,1%.  Escrevem que “esta evolução positiva compensou a descida verificada em seguros de capitalização e outros recursos (-5,8% em termos anuais e -2,7% face a Dezembro)”.

Janeiro foi ‘trampolim’ para os fundos mobiliários

Mais concretamente ao nível dos fundos de investimento mobiliários, a instituição especifica que existiu um forte crescimento de volumes, mais concretamente a  partir de janeiro, que se concretizou em mais 267,8 milhões de euros face ao final do ano anterior.

Os maiores incrementos, referem, aconteceram na gama de fundos Santander Select (184,4 milhões de euros) e na gama de fundos Santander Private (57,7 milhões de euros), lançadas em março de 2014. (leia mais).

Também as rendibilidades dos produtos são destacadas nos resultados da instituição, onde é indicado que “os fundos de investimento mobiliário tiveram globalmente rendibilidades muito positivas no primeiro trimestre”. Destacam a este nível que os fundos Select de perfil defensivo alcançaram um rendibilidade de 3,1%, os de perfil moderado 5,3%, e finalmente os de perfil dinâmico arrecadaram no período um retorno de 8,7%. Já nos fundos Private, os produtos de perfil defensivo conseguiram uma performance de 3,2%, os de perfil moderado 5,5% e, finalmente, os de perfil dinâmico fecham o rol com 8,8% de retorno trimestral.

É ainda assinalado o comportamento de mais dois produtos da casa: o Santander Acções Portugal (gerido por Diogo Pimentel), que alcançou 20,3% de rentabilidade na data analisada, e o Santander Acções Europa, com 12,8% de retorno no período.

Recorde-se que depois da fusão entre a Santander AM e a Pioneer Investments, já foi esclarecido que a marca Santander vai permanecer nos produtos dirigidos à rede bancária do grupo espanhol. Nos últimos prémios Morningstar realizados em Portugal, a Santandet Asset Management saiu vencedora na categoria de Melhor Sociedade Gestora Portuguesa de Acções

Recursos fora de balanço a crescer

Para além destes números, importa igualmente dizer que os recursos fora do balanço cresceram 2,3% face ao período homólogo, ao passo que as comissões líquidas alcançaram os 67,0 milhões de euros, caindo 3,7% comparativamente com o mesmo trimestre de 2013.