Resultados Novo Banco: gestão de patrimónios cresce 1,7% no primeiro semestre

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Cedida

No Relatório e contas intercalar consolidado individual referente ao primeiro semestre do ano, o Novo Banco deu a conhecer um prejuízo de 251,9 milhões de euros.

Na Rubrica de serviços a clientes, o documento da entidade dá conta de 193,2 milhões de euros de comissões cobradas, sendo que ao nível da gestão de ativos esse valor cifrou-se em 29 milhões de euros, no final do primeiro semestre de 2015.

Mais concretamente sobre o desenvolvimento da atividade global de gestão de ativos no período, indicam que esta atingiu os 9,9 mil milhões de euros no final de Junho, sendo o resultado antes de impostos de 11,7 milhões de euros. Em termos domésticos reportam uma redução dos ativos sob gestão de 7,2% para os 6,9 mil milhões de euros. Escrevem que “esta redução deveu-se, em grande parte, à quebra de volumes nos fundos de investimento mobiliário, como consequência da liquidação de dois fundos (NB Rendimento Fixo VII e XII) por atingirem o seu prazo de duração e da redução nos volumes de três fundos (NB Liquidez, NB Tesouraria Ativa e NB Plano Dinâmico)”. No plano dos fundos imobiliários reportam igualmente uma redução nos ativos sob gestão de 10,3%, “em resultado da evolução dos fundos abertos”.

Notícias positivas na gestão de patrimónios

Na gestão de patrimónios, por outro lado, a evolução foi positiva, com um crescimento de 1,7% nos volumes geridos, com o destaque a ir para as carteiras de seguradoras. No caso dos fundos de pensões, o primeiro semestre foi de estabilização: os fundos abertos cresceram 3%, e os fundos fechados retraíram 0,3% face ao final de 2014.

A atividade internacional atingiu um volume de ativos de, aproximadamente, 2,9 mil milhões de euros, representando uma variação de -13,2% comparando com o final de 2014. No Luxemburgo verificou-se um decréscimo de volumes de 14,0% justificado pela liquidação do fundo NB Brazil e também por uma redução generalizada nos volumes dos outros fundos. 

Processo de venda sem fim à vista

Até à meia noite desta terça-feira não se souberam novidades sobre o desfecho das negociações entre o Anbang e o Banco de Portugal, relativamente à venda do Novo Banco. Recorde-se que este seria o final do prazo de validade da oferta feita pelo grupo chinês.