Rentabilidade e risco: os resultados dos fundos nacionais de flexible allocation em 2018

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thinkpanama, Flickr, Creative Commons

O mercado nacional de fundos de investimento não escapou às repercussões causadas pelos eventos que marcaram 2018. Apesar do último ano ter sido muito duro para todas as categorias de fundos domiciliados em território nacional, quais serão os fundos da categoria flexible allocation que se destacaram na relação rentabilidade e risco?

No mercado nacional a categoria de fundos flexible allocation alcançou, em 2018, um retorno médio anual de -9,77%, o valor mais baixo desde 2011.

Não obstante, no cenário negro que afetou a categoria, o fundo Lynx Valor, gerido por Luís Freitas, foi o que mais se destacou. O produto da Lynx Asset Managers obteve um retorno negativo de -5,9%, registando assim o melhor desempenho do ano nesta categoria com uma volatilidade que não ultrapassa os 6%.

O fundo BPI Global surge como o segundo melhor do ano. O produto a cargo da BPI Gestão de Activos, que se destina a investidores com média tolerância ao risco e que assumam uma perspetiva de valorização do seu capital no médio/longo prazo, obteve um retorno negativo de -7,77% e registou uma volatilidade de 7,13%.

No terceiro lugar da tabela surge o Optimize Investimento Activo, a cargo da Optimize Investment Partners e gerido por Diogo Santos Teixeira. Este produto misto composto por 85.07% ações e 8.46% obrigações obteve um retorno negativo de -9,90% e apresentou uma volatilidade de 14,01%.

Logo de seguida assoma-se o IMGA Alternativo, a cargo da IM Gestão de Ativos. Este fundo, sob a gestão de Rui Machado e Ricardo Líbano, apresenta uma estratégia de investimento multiativo com base numa repartição flexível do investimento entre ações, obrigações, mercadorias e instrumentos do mercado monetário. Em 2018, o produto alcançou um retorno negativo de -9,94%. Quanto à volatilidade, este fundo registou 4,21%, o valor mais baixo deste conjunto de fundos.

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