Renda fixa, multimercados e previdência: as escolhas dos investidores brasileiros.

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Vinicius Sampaio, Flick, Creative Commons

De acordo com os dados publicados pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), os investidores Private são aqueles que mais fundos de investimento detêm em carteira, representando 15% de todos os investidores. Os investidores Corporate e a Entidade Aberta de Previdência Complementar (EAPC) fecham o pódio com 14,2% cada um.

Se abrirmos o leque a todos os investidores e categorias, os fundos de curto prazo são os preferidos do poder político, sobretudo pelo facto de garantir liquidez e rendibilidades mais facilmente e a prazos mais reduzidos. Os fundos multimercados são os preferidos do segmento do private, sendo estes fundos os mais rentáveis dos últimos meses. Os fundos de dívida externa e de ações são os preferidos das empresas públicas, enquanto que as empresas privadas  fazem o seu investimento, maioritariamente, em fundos de obrigações.

Em termos da categoria de fundos, os de obrigações, os multimercados e os de previdência são os preferidos de todos os investidores. De notar que os fundos de previdência aparecem no top 3 das categorias mais subscritas, devido ao seu forte investimento por parte da EAPC, que é a instituição com fins lucrativos autorizada a instituir Planos de Previdência Aberta Complementar.