Reforço e entrada em fundos de obrigações globais high yield

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Andrea Sancho 25, Flickr, Creative Commons

Depois da concretização do Brexit em junho, o mês seguinte “ficou marcado pela expectativa de novos estímulos por parte do Banco de Inglaterra, e pela decisão da Reserva Federal em relação à manutenção ou não da taxa de juro directora nos 0,5%”, recorda Raul Póvoa, da Invest Gestão de Activos.

"Após o Brexit, na sua reunião mensal, o Banco de Inglaterra optou por manter a taxa de juro directora nos 0,5%, sinalizando um possível aumento do programa de compra de activos como forma de garantir a estabilidade económica e financeira do Reino Unido", lembra o profissional sobre o que se passou em julho, embora em agosto o BoE tenha optado por efectuar esse corte.

Do lado dos EUA, “a Reserva Federal optou pela manutenção das taxas de juro, defendendo que no curto prazo os riscos para a economia norte-americana diminuíram, com a melhoria do mercado laboral e com o crescimento moderado da economia”. Os dados referentes ao emprego continuaram estáveis, e o número do PIB norte-americano “referente ao 2º trimestre ficou abaixo das estimativas: 1,2% vs 2,5%”. Por isso, “o mercado desconta uma probabilidade de 36% de uma possível subida da taxa de juro em Dezembro”.

A tabela abaixo, com os fundos preferidos do mês de julho reflete portanto algum esgotamento de valor no mercado de ações e obrigações investment grade, com os investidores a passarem a investir em alguns fundos high yield.

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Fonte: informação cedida pela entidade