Recursos fora de balanço do Millennium BCP ascendem aos 18,87 mil milhões de euros

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O Grupo Millennium BCP apresentou os seus resultados líquidos que ascenderam a 270,3 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2019, impulsionados, segundo o banco, "pela expansão dos proveitos core em 7,0% e pela redução das imparidades e provisões em 12,1% face ao período homólogo do ano anterior". Dá nota também de um rácio de capital total estimado de 15,7%, "confortavelmente acima dos requisitos definidos no âmbito do SREP (13,1%)". A geração orgânica de capital e emissões de Additional Tier 1 (AT1), em janeiro de 2019, e Tier 2 (T2), em setembro de 2019, "mais do que compensaram os impactos da aquisição do Euro Bank S.A. e da atualização da taxa de desconto do fundo de pensões", segundo a instituição financeira.

Comissionamento

As comissões líquidas registaram uma evolução ligeiramente positiva (+1,8%) face aos 510,1 milhões de euros alcançados nos primeiros nove meses de 2018, situando-se em 519,1 milhões de euros no mesmo período de 2019, devido ao bom desempenho verificado quer na atividade em Portugal, quer na atividade internacional, que cresceram respetivamente 1,2% e 3,0% neste período.

As comissões de Bancassurance cresceram 11,1% face ao período homólogo de 2018, para os 88 milhões de euros, enquanto as comissões de gestão de ativos recuaram 10,1% para os 29,5 milhões de euros. No press relase está patente que "as comissões relacionadas com os mercados continuam a apresentar uma tendência decrescente, uma vez que se revelaram inferiores em 14,1 milhões de euros em relação ao montante de comissões gerado em igual período do ano anterior", sendo que o "atual contexto de mercado tem contribuído para esta evolução, conduzindo a um ajustamento em baixa das comissões angariadas".

 

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Recursos fora de balanço

Os recursos totais de clientes cresceram 10,1% face aos 72.786 milhões de euros registados em 30 de setembro de 2018, ascendendo a 80.166 milhões de euros na mesma data de 2019, devido ao bom desempenho quer da atividade em Portugal, quer da atividade internacional. Os recursos fora de balanço evoluíram favoravelmente, refletindo um crescimento de 1.007 milhões de euros entre setembro de 2018 e setembro de 2019 e beneficiando de um crescimento de 4,9% e 11,2% dos ativos sob gestão e dos seguros de poupança e de investimento, respetivamente. A rubrica de ativos distribuídos foi a única no segmento de recursos fora de balanço que sofreu uma quebra no período em análise (-4,7%).

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