Recursos de desintermediação do Novo Banco sobem 93 milhões de euros no primeiro trimestre

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Cedida

Depois de ter terminado o ano de 2017 com resultado negativo superior a mil milhões de euros, o Novo Banco encerra os primeiros três meses de 2018 com um resultado líquido positivo de 60,9 milhões de euros. De acordo com o relatório publicado pela entidade, “este resultado inclui um efeito positivo das atividades em descontinuação resultante, nomeadamente, da classificação da GNB Vida como atividade em descontinuação (+51,2 milhões de euros) que é compensado com uma variação negativa em reservas de igual valor”.

O resultado operacional, por outro lado, ascendeu a 130,2 milhões de euros, montante que representa um crescimento superior a duas vezes ao registado nos primeiros três meses do ano transato.

Quanto às comissões relativas à gestão de ativos e Bancasseguros, estas totalizaram 16,2 milhões de euros, o que compara com os 15,3 milhões de euros registados no final de dezembro de 2017. Por outro lado, face ao período homólogo, estas apresentam um crescimento de 6,1%.

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À semelhança do último relatório, os produtos de seguro vida não se apresentam registados na rubrica recursos de clientes. Já os recursos de desintermediação, que incluem os recursos com registo fora de balanço, geridos por empresas do Grupo, que englobam fundos de investimento mobiliário e imobiliário, fundos de pensões, bancasseguros, gestão de carteiras e gestão discricionária, ascenderam a 4.922 milhões de euros, mais 93 milhões de euros face a dezembro de 2017. Contudo, em comparação com o montante registado no período homólogo do ano transato, este apresenta um decréscimo de 0,6%.

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