Receção de ordens sobre dívida privada e ações cresce em outubro

terry-crovo-110987
Photo by Terry Crovo on Unsplash

No mês de outubro, o panorama relativo à receção de ordens sobre instrumentos financeiros manteve o crescimento verificado em setembro. De acordo com o relatório publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, “o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM totalizou 10.381,6 milhões de euros”.

O montante registado em outubro representa um crescimento de 14,5% face ao mês de setembro. Já desde o início do ano, o crescimento é de 29,3% comparativamente com igual período do ano passado.

Quanto às ordens recebidas por segmento, verificou-se uma alteração face ao mês anterior. Segundo o relatório, registou-se um aumento nas ordens relativas a instrumentos financeiros de dívida privada e ações, enquanto que o segmento de dívida pública registou um decréscimo.

Assim, nos segmentos de dívida privada e ações o crescimento foi de 55% para os 3.955,8 milhões de euros e de 26% para 2.032,5 milhões de euros, respetivamente. Do lado do segmento de dívida pública, a queda foi de 15% para 3.611,3 milhões de euros.

Captura_de_ecra__2017-11-24__a_s_11

No que diz respeito ao valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados, este caiu 46% para 5.135,9 milhões de euros. Já o número de contratos negociados registou um aumento de 21,9%.

Os CFDs passaram a ser o instrumento financeiro mais negociado no mercado de derivados, sendo que as transações sobre estes instrumentos cresceram 28,6%. Em sentido contrário terminaram as transações sobre futuros, que caíram 83,7%.

Captura_de_ecra__2017-11-24__a_s_11

Verificou-se, por sua vez, um aumento tanto no valor das ordens de residentes, como de não residentes de 5% e 20,9%, respetivamente. Espanha, Estados Unidos e França mantiveram-se como os principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal. Por outro lado, Reino Unido, Alemanha e Luxemburgo foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.