Ranking das gestoras de ativos que mais cresceram nos últimos cinco anos

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T_____13, Flickr, Creative Commons

O património gerido pelas 500 maiores gestoras de ativos do mundo alcançou os 76,5 biliões de dólares no final de 2013. Trata-se de um aumento de 12% face há um ano atrás, superando pela primeira vez o máximo de 2007, de acordo com os dados do relatório “The World’s 500 Largest Asset Managers”, elaborado conjuntamente pela Towers Watson e pela publicação Pensions & Investments.

No entanto, estes números de crescimento variam por regiões: enquanto os ativos sob gestão das empresas norte-americanas cresceram 17% no ano, até atingirem os 42 biliões de dólares, o património das entidades europeias aumentou em 9,8%, até aos 26,3 biliões; as gestoras japonesas reduziram-se cerca de 5,5% e fecharam 2013, com 4,6 biliões de ativos sob gestão. 

O relatório confirma para além disso o elevado grau de concentração da indústria de gestão de ativos: das 500 gestoras maiores, o ‘top 20’ concentra 41% dos ativos geridos. No entanto, importa assinalar que o segmento que mais aumentou o seu património em termos relativos em 2013 fui o das 250 gestoras da parte inferior da tabela, que passou dos 5,2% para 5,8%, o que em termos absolutos representa um crescimento de 11,5%.

Outro aspecto que o relatório destaca é a progressiva preponderância das entidades independentes da gestão de activos. Entre 2003 e 2013 as gestoras independentes passaram de quatro exemplos entre as 20 maiores, para se converterem na maioria, sendo agora nove. Os bancos, por seu lado, passaram de onze a oito e as seguradoras de sete (em 2004) a três.

As gestoras que mais crescem

A BlackRock aparece pelo quarto ano consecutivo como a gestora maior em termos de património gerido, com pouco mais de 4,3 biliões de dólares no final de 2013, sendo a que mais aumentou os seus ativos sob gestão no período entre 2008 e 2013 (entre as 50 gestoras maiores). A Schroders registou ainda assim um forte crescimento de ativos nesse período e foi a gestora que mais avançou no ranking geral: avança 44 postos, passando da posição 87 para a 43. Sublinhado é também o forte crescimento experimentado ao longo dos últimos cinco anos por entidades como a T. Rowe Price, Vanguard, Prudential/M&G Investments, Invesco ou a Franklin Templeton Investments, que neste período registaram crescimentos de três dígitos.