Quem investe nos fundos portugueses?

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phantomswife, Flickr, Creative Commons

O Boletim Estatístico de fevereiro do Banco de Portugal mostra a fotografia completa da economia nacional com referência ao final do ano passado. Parte integrante e importante dessa economia é a gestão de ativos, mais especificamente os fundos de investimento nacionais.

Na tabela abaixo, disponível no documento, a entidade supervisora da banca desagrega o conjunto de unidades de participação de fundos mobiliários, imobiliários e outros fundos nacionais por tipo de investidor, no caso de investidores residentes em Portugal, e geografia do investidor, no caso dos não residentes. O Banco de Portugal exclui os fundos do mercado monetário da análise.

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O sector institucional que maior ponderação tem do conjunto de fundos considerado é, por uma larga margem, o sector de indivíduos particulares residentes em Portugal. Estes agregam praticamente 11 mil milhões de euros do total de 25,3 mil milhões de euros considerado (43,4%).

Seguem-se as instituições financeiras monetárias, com cerca de 25%, as companhias de seguros e fundos de pensões, com 8,7% e as empresas não financeiras, com 7,9%.

Apenas 7% dos ativos sob gestão dos fundos estão nas mãos de investidores não residentes, e desses, mais de metade em investidores residentes na Zona Euro. Os investidores residentes fora da união europeia agregam apenas 3,35% do património em fundos nacionais.

Abaixo a desagregação por política de investimento dos fundos considerados.

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