Quem audita os fundos mobiliários em Portugal?

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Joe Shlabotnik, Flickr, Creative Commons

Os ativos sob gestão dos fundos mobiliários nacionais decresceram face à última vez que passámos em revista as entidades que têm a seu cargo a auditoria destes produtos. Se em abril de 2018 o montante gerido por estes produtos era de 12,25 mil milhões de euros, em fevereiro deste ano esse montante apresenta-se mais diminuto, nos 11,55 mil milhões de euros. Para além desta diferença, também o cenário no que toca às auditoras de fundos mudou face a este último update... mas pouco.

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Fonte: Dados da plataforma Morningstar Direct

Os dados disponíveis atualmente na plataforma Morningstar Direct mostram que a BDO mantém-se no papel de auditora com maior número de fundos mobiliários sob sua supervisão, mas agora com uma fatia ainda mais robusta do que no ano passado: 82 produtos. Tal hegemonia ao nível dos produtos resulta da auditoria que faz a produtos de seis casas distintas: a Caixagest, a Lynx AM, a Montepio GA, a Optimize Investment Partners, a Popular GA e a Santander Asset Management. Só com referência à Caixagest tratam-se de 22 produtos.

Tal como acontecia em maio do ano passado, a Mazars continua a ser a segunda gestora com o maior número de produtos auditados, e exatamente na mesma quantia: 47 fundos.

Como já acontecia aquando da última análise, as big four continuam pouco representadas neste segmento, já que a entidade que se segue nesta análise é a Baker Tilly, tendo a seu cargo as contas de 10 fundos da GNB GA.

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Fonte: Dados da plataforma Morningstar Direct