Queda superior a 5% desde do final do ano passado

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swisscan, Flickr, Creative Commons

O final do mês passado marca, também, o final do segundo terço do ano. Nesses oitos meses, o segmento imobiliário tem seguido a mesma tendência dos últimos anos: o que de queda nos ativos em carteira. De acordo com a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP - , que apenas tem na sua lista de associados cerca de 89% de todo o mercado nacional, o valor em carteira no final de agosto ascendia a 9.468 milhões de euros, menos 0,8% do valor registado no final de julho. Se compararmos com o final do ano passado, a descida supera os 5%, o que equivale a mais de 1.500 milhões de euros.

A mesma tendência foi notada no valor do património imobiliário dos fundos de investimento neste segmento. Segundo a APFIPP, o montante nesta rubrica ascendia a 10.524 milhões de euros no final de agosto, menos 0,9% do que o valor atingido em julho. Face a dezembro passado a descida é de 5,6%, já que no final de 2015 o valor total ultrapassava os 11.150 milhões de euros.

Três entidades com mais de 1.000 milhões de euros

No segmento imobiliário – e associado na APFIPP – existem três entidades que ultrapassam a barreira dos mil milhões de euros em valor líquido sob gestão. A liderança fica a cargo da Interfundos que tinha, no final de agosto, mais de 1402 milhões de euros distribuídos por quatro dezenas de produtos.

Já as restantes entidades que gerem fundos imobiliários situam-se na casa dos 1.100 milhões de euros. Com 1.157 milhões de euros, divididos em 31 produtos, surge a GNB Gestão de Activos; enquanto que a Fundger fecha esta lista com 1.114 milhões de euros que são distribuídos por 26 fundos de investimento, um deles o maior produto nacional: o Fundimo.