Que fundos de ações sectoriais se destacam em 2017?

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ninascotland, Flickr, Creative Commons

Entre os últimos meses do ano passado e os primeiros deste ano, o mundo financeiro viveu um autêntico reboliço. Desde a eleição de Trump para a Casa Branca, passando pelo resultado do referento em Itália... aconteceu de tudo um pouco. Puxando a fita ainda mais atrás, não podemos esquecer que em meados do ano passado o Brexit foi tema central nos mercados.

Um dos segmentos em que a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – divide o mercado, é aquele que junta os produtos que investem em determinados sectores. Nessas condições, encontramos seis fundos nacionais que são geridos por duas casa de investimento diferentes. Desses seis, cinco são geridos pela Montepio Gestão de Activos e o outro é da responsabilidade da IM Gestão de Ativos.

De todos os fundos de ações sectoriais que fazem parte da 'lista nacional', aquele que regista melhor rendibilidade este ano (até 24 de março) é o Montepio Euro Healthcare. No período em questão atinge ganhos de 7,11%, com o seu património a rondar os onze milhões de euros. Segundo o prospecto do produto, o fundo investe em cotadas que operam no sector da saúde e dos cuidados de saúde na União Europeia, Suíça e Noruega, de forma diversificada. Entre as maiores posições, encontramos a Novartis, a Sanofi e ainda a Roche.

Logo depois, com uma rendibilidade que ronda os 3,54% vem mais um fundo da Montepio Gestão de Activos: o Montepio Euro Utilities. O fundo, que gere cerca de dez milhões de euros, investe em cotadas europeias, que "operem no sector de utilities, incluindo-se neste universo as empresas concessionárias de autoestradas", conforme se pode ler na ficha do produto. Em termos de maiores investimentos, destaque para National Grid e a para a Enel.

O top três dos fundos sectoriais mais rentáveis, desde do início do ano, é completo com o produto da IM Gestão de Ativos. Trata-se do IMGA Eurofinanceiras. O gestor do fundo é Nuno Marques e no período em análise regista uma rendibilidade de 3,51%. No final de fevereiro geria quase 18 milhões de euros, com o gestor a referir, nessa mesma data, que foi a "seleção de empresas nos sectores segurador e de serviços financeiros, nomeadamente a sobreponderação a Allianz e Prudential, nos seguros, e a Amundi e Jupiter AM, nos serviços financeiros", que ajudou o produto em fevereiro.

Os fundos sectoriais em 2017

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Fonte: APFIPP a 24 de março de 2017. Apenas fundos com rendibilidade positiva.