Que entidades compõe o top 20 mundial da gestão de ativos?

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Mukumbura, Flickr, Creative Commons

Uma leitura do Top 500 das entidades gestoras de investimentos (incluindo bancos, gestoras e seguradoras) que publica anualmente a Willis Tower Watson em colaboração com a publicação norte-americana Pensions & Investments, corrobora uma tendência crescente nos últimos dez anos: a quota de mercado cada vez maior das entidades norte-americanas. Se em 2006 as gestoras americanas representavam 41,9% do total, na atualidade já compõe mais de metade do mercado, com uma quota de mercado de 52,5%. Além disso, tal como reflete o mesmo relatório, têm conseguido reforçar uma posição de robustez, apesar das complicações dos últimos anos: embora as empresas norte-americanas não tenham estado imunes às perdas na gestão de patrimónios observadas em 2015, conseguiram superar melhor do que as suas contrapartes europeias.

Se se reduzir o espectro de análise às 20 maiores entidades, observamos magnitudes ainda mais elevadas: em 2015 aparecerem 12 nomes com nacionalidade norte-americana nesse top, com uma representação de 69% do património, que compara com os 11 nomes e 65,5% do património em 2014. As restantes entidades são europeias.

Adicionalmente, o relatório constata que o ranking das 20 maiores gestoras de investimentos norte-americanas viu um aumento de 1,2% em 2015 dos ativos sob gestão para os 22 biliões de dólares. Por outro lado, as 20 maiores gestoras europeias viram os AuM recuar 3,3% para menos de 10 biliões de dólares.

Alguns dos principais beneficiados no Top 50 (incluindo os que provêm de fusões ou aquisições) durante os últimos cinco anos incluem o Aegon Group, que sobe 38 posições (de 63 para 25); New York Life Investments (atual proprietária da Candriam), com um avanço de 28 posições (de 67 para 39); a Dimensional Fund Advisors, com uma subida de 25 posições (de 74 para 49); Sumitomo Mitsui Trust Holdings, que sobe 22 posições (de 55 para 33) e a Standard Life Investments, que escala 21 posições para a posição 50. A empresa disponibiliza uma tabela em que aparece a desagregação do património pelas maiores 20 grupos a nível mundial, que pode consultar abaixo.

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