Quais são os maiores fundos de curto prazo em Portugal?

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kiki follettosa, Flickr, Creative Commons

No final do mês de maio o mercado nacional de fundos de investimento geria um património total de 11.092 milhões de euros. Isto, segundo os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – que apresenta dados referentes a mais de 99,9% do mercado nacional. Desse valor total, os fundos de curto prazo somavam mais de 937 milhões de euros, ou seja, mais de 8,45% do total nacional. Relembre-se que os fundos de curto, para a Associação, são aqueles “que investem em activos de elevada liquidez, sendo que mais de 50% dos activos em carteira devem ter prazo de vencimento residual inferior a 12 meses.”

Nestas condições a APFIPP encontra dez produtos, com o maior a ser o BPI Liquidez que fechou o mês passado com um património superior a 610 milhões de euros. Gerido pela BPI Gestão de Activos, o fundo tem como maiores posições, depósitos a prazo e ainda dívida soberana portuguesa e espanhola, além da dívida corporativa da Semapa.

Com mais de cem milhões de euros ainda surge mais um produto. Trata-se do Santander Multitesouraria que é da responsabilidade da Santander Asset Management. No final de maio o seu património superava os 120 milhões de euros. Em termos de maiores investimentos em carteira, destaque para alguns depósitos a prazo.

Restantes abaixo dos 50 milhões

Os outros fundos que fazem parte da categoria não ultrapassam os 50 milhões de euros em património. O fundo mais próximo desse valor é o Montepio Tesouraria que está sob alçada da Montepio Gestão de Activos. No final de maio o seu volume sob gestão ultrapassava os 48 milhões de euros, com depósitos à ordem e a prazo a dominarem os maiores investimentos detidos em carteira.

Com mais de 43 milhões de euros vem representada a IM Gestão de Ativos. Trata-se do produto IMGA Liquidez que apresenta, como maiores investimentos, alguns depósitos a prazo nas mais variadas instituições financeiras nacionais.

O património dos fundos de curto prazo

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Fonte: APFIPP e Morningstar no final de maio