Quais os melhores fundos abertos imobiliários dos últimos cinco anos?

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Virtual Provisions, Flickr, Creative Commons

Os últimos tempo não têm sido “famosos” para o segmento dos fundos imobiliários. Por exemplo, no ano passado o valor sob gestão dos fundos imobiliários caiu cerca de 8% para um total de 11.210 milhões de euros, segundo os dados publicados pelo regulador nacional, a CMVM. A mesma tendência foi sentida nas rendibilidades, com a média da valorização entre os fundos imobiliários abertos a ser, também, negativa.

No entanto, apesar de tudo, existem produtos que se destacam, em termos de rendibilidade, nos últimos cinco anos – com dados do final de fevereiro. De acordo com a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP, existem cerca de duas mãos cheias de produtos que são fundos de investimento imobiliário abertos, que se distinguem de duas formas: “acumulação” e “rendimento”. Os primeiros destacam-se por “não distribuírem rendimentos, reinvestindo automaticamente os rendimentos gerados pelas respectivas carteiras”. Já os segundos “distribuem periodicamente aos participantes os rendimentos gerados pelas respectivas carteiras”.

Analisando as duas sub-categorias, verificamos que o mais rentável de todos é o CA Património Crescente que se trata de um fundo aberto de acumulação que é da responsabilidade da Square Asset Management. Nos cinco anos anteriores ao final do mês passado, a sua rendibilidade anualizada foi de 3,35%. Destaque para o facto deste fundo ter o melhor portfólio imobiliário nos IPD European Property Investment Awards, galardão que já recebeu cinco vezes consecutivas. Relativamente ao último prémio, Pedro Coelho, administrador da Square Asset Management, afirmava que este prémio significava “a consolidação do CA Património Crescente como um dos melhores produtos de investimento do mercado, a nível internacional”.

No mesmo período, o segundo produto mais rentável é o VIP que faz parte da Silvip. Trata-se de um fundo aberto de rendimento e que nos últimos cinco anos atingiu uma rendibilidade anualizada de 2,56%. No final do ano passado o seu património era de cerca de 300 milhões de euros, sendo que desde do lançamento até final de 2014 o produto já tinha distribuído “mais de 230,5 milhões de euros de rendimento”.