PSI20 sobe com ganhos da EDP, BCP e Mota-Engil

NYSEEuronext2
cedida

Entre as congéneres da bolsa portuguesa, as desvalorizações oscilaram entre 0,08% de Paris e 0,25% de Madrid. Frankfurt recuou 0,11%. Segundo José Barroso, gestor de activos na Popular Gestão de Activos "os mercados tiveram um comportamento misto, não apresentando nenhuma tendência na sua evolução diária. No dia em que a FED irá apresentar as suas mais recentes considerações sobre a evolução económica dos EUA, iremos constatar quais as suas perspectivas para antecipação ou não da retirada do QE3. Apesar disso os acontecimentos que marcaram o dia foi o facto de, mais uma vez, os dados macroeconómicos da China virem fortalecer a ideia de que o crescimento económico naquele país está a sofrer um abrandamento, o que é preocupante não só para a sua economia, como também para a economia mundial".

Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 subiu 0,14% para 5.534,61 pontos, com sete títulos positivos e 13 negativos. A EDP, BCP e Mota Engil destacaram-se entre as cotadas que mais valorizaram. A elétrica apreciou 2,39% para os 2,481 euros, o BCP progrediu 1,09% para os 0,093 euros e a construtora subiu 6,67% para os 2,51 euros.

Ainda no sector bancário, o BES desceu 0,48% para 0,627 euros, o BPI recuou 1,40% para os 0,917 euros. O Banif sofreu a maior queda entre as cotadas do sector, ao desvalorizar 16,67%, devido às incertezas relativamente à reestruturação ainda em negociação.

Entre as restantes energéticas, a Galp Energia avançou 0,17% para 11,67 euros, a REN desceu 1,27% para 2,182 euros, tendo a EDP Renováveis contrariado a tendência valorizando 0,10% para 4,00 euros.

Na área de telecomunicações, a Zon Multimédia a encerrar com uma perda de 0,84% para 3,759 euros, a Sonaecom recuou  0,86% para 1,606 euros e a Portugal Telecom caiu 0,77% para 2,836 euros.

A Jerónimo Martins terminou também a sessão negativa, ao resvalar 1,28% para 15,81 euros. A concorrente Sonae fechou em sentido contrário, subindo 0,96% para 0,739 euros.

O gestor da Popular Gestão de Activos recordou, ainda, que "outro dado que influenciou o dia, foi a baixa de 'rating' da dívida pública de Itália que a Standard & Poor’s anunciou ontem, já depois do fecho das bolsas na europa, fazendo lembrar aos mercados que esta crise da dívida periférica ainda não terminou e que pode continuar o efeito dominó se esta se estender a uma economia tão grande como é o caso da italiana".