PSI 20 volta às descidas

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Artemuestra, Flickr, Creative Commons

O PSI 20 voltou a encerrar no vermelho. O índice caiu 1,16% para os 5.721,460 pontos. Em queda também encerrou Madrid que desvalorizou 0,27% ; já Paris valorizou 0,15% e Frankfurt subiu 0,06%.

Na NYSE Euronext Lisbon, foram 11 as empresas cotadas a cair, 8 a subir e 1 que registou os mesmos resultados da sessão anterior. A queda na bolsa portuguesa ficou a dever-se à pressão da maioria dos sectores.

José Barroso, Gestor de Activos do Banco Popular, refere que "Em Portugal tivemos um dia negativo face à apresentação dos resultados da Jerónimo Martins, que ficaram aquém do esperado, e pela entrada em negociação das acções do Banif, relativas ao aumento de capital, que levaram o preço da acção a ajustar, fechando a valer 0,014 cêntimos e perdendo assim cerca de 70%".

Na Banca, um fecho de sessão complicado, com a maior queda do dia a pertencer ao Banif que desvalorizou 70, 21% para os 0,014 euros. Em queda também o BPI caiu 2,00% para os 0,980 euros. Já o BCP caiu 2,08% para os 0,094 euros. A única subida do sector pertenceu ao BES que cresceu 0,28%  para os 0,730 euros.

Na energia um fim de sessão misto. A EDP subiu 1,06% para os 2,670 euros, enquanto a EDP renováveis encerrou a crescer 0,42% para os 3,855 euros. Em tendência contrária, a REN encerrou a desvalorizar 0,49% para os 2,218 euros; já a queda da Galp foi ainda maior, descendo 0,74% para os  12,000 euros.

No sector das telecomunicações, a Zon Multimédia protagonizou a maior subida do dia, valorizando 1,99% para os 4,400 euros. A subir um pouco menos ficou a Sonaecom que cresceu 0,11 para os 1,782 euros. No vermelho a PT encerrou a desvalorizar 2,68% para os 2,871 euros.

Nas retalhistas a queda da Jerónimo Martins mantém-se, desta vez foi de 5,29% para os 14,850 euros. A Sonae SGPS também a cair 1,02% ficando nos 0,779 euros. Em rumo contrário A Mota-Engil encerrou no verde, subindo 0,22% para os 2,740 euros.

"A evolução dos mercados bolsistas foi hoje influenciada pelos bons resultados das empresas e por dados macroeconómicos, nomeadamente, o PIB dos EUA do segundo trimestre que superou o estimado pelos analistas. Já na Europa conhecemos a taxa de desemprego da Zona Euro, que ficou inalterada e de acordo com o esperado", diz José Barroso.