Entre as congéneres da bolsa portuguesa, as valorizações oscilaram entre 0,27% de Madrid e 1,26% e Londres. A sessão de hoje manteve o tom de recuperação dos últimos dias, sendo o motivo, refere Rui Bárbara, gestor de activos no Banco Carregosa, o que esteve na origem das fortes quedas recentes – o comportamento das taxas de juro dos EUA. "Depois de o Fed indicar que iria reduzir o programa de recompra de activos, as taxas subiram e muitos investidores saíram das acções, dado que existe uma correlação imediata entre as taxas de juro e as acções, ainda para mais sendo as taxas de juros dos EUA que funcionam como um padrão para os restantes activos de todo o mundo". Impressionados com a reacção imediata dos mercados, sublinha, "muitos membros do Fed vieram pôr um pouco de água na fervura, dizendo que a retirada de estímulos será lenta e gradual", o que resultou numa estabilização das taxas e os mercados recuperaram um pouco. "Os investidores podem ter tomado consciência de que o movimento anterior tinha sido demasiado agressivo no curto prazo”, afirma.
Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 subiu 0,13% para 5.532,48 pontos, com 10 títulos positivos, nove negativos e um inalterado, a REN, que fechou a cotar a 2,196 euros.
Ainda no sector energético, a EDP Renováveis subiu 1,89% para 3,821 euros, enquanto EDP e Galp Energia recuaram 0,08% e 2,28%, respectivamente, com a queda da petrolífera a travar maior ganhos do índice.
Na banca, o dia foi misto, com BPI a recuar 0,97% para 0,922 euros, BES a cair 2,01% para 0,633 euros e Banif a deslizar 2,06% para 0,095 euros, tendo o BCP somado 1,08% para 0,094 euros e o ESFG progredido 0,19% para 5,21 euros.
A Jerónimo Martins fechou a valorizar, com um ganho de 1,06% para 15,77 euros.
Na área de telecomunicações, a Portugal Telecom avançou 1,8% para 2,993 euros e a Zon Multimédia subiu 3,3% para 3,698 euros, enquanto a Sonaecom contrariou a tendência a perdeu 0,63% para 1,565 euros.