PSI 20 sobe mais de 2% impulsionado pela banca

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Rbanks, Flickr, Creative Commons

O índice português ultrapassou hoje a fasquia dos 2%, crescendo 2,23% para os 5.999,1 pontos. Nas restantes congéneres europeias, um cenário também semelhante. Madrid fechou a valorizar 1,98%, enquanto Frankfurt cresceu 1,3%. Paris, por seu lado, subiu 1,10%

A confirmar o bom final de sessão nas bolsas, Rui Bárbara, do Banco Carregosa afirma que "o dia de hoje nos mercados europeus foi predominantemente positivo, contrariando os recentes dias de quedas. O sentimento positivo, foi gerado pelos indicadores avançados da Zona Euro, os quais apontam para que a Economia tenha saído da recessão dos últimos dois anos".

Na NYSE Euronext Lisbon, foram 13 as empresas a subirem, enquanto 6 viram as suas acções desvalorizarem. Uma das empresas cotadas manteve os seus valores inalterados.

O sector bancário foi um dos grandes impulsionadores dos bons resultados de hoje. A maior valorização deste final de sessão pertenceu exactamente ao BES que subiu 5,24% para os 0,904 euros. O BCP também a valorizar cresceu 3,03% para os 0,102 euros. O BPI, por seu lado, fechou a subir 2,52% para os 1,016 euros.

Na energia, apenas a REN fechou no vermelho recuando 0,76%. Em ascensão, estiveram as restantes empresas. A Galp valorizou 2,70% para os 12,730 euros. Mais modestas foram a EDP e a EDP renováveis que valorizaram 1,24% e 1,73%, respectivamente.

Também a PT encerrou a sessão com resultados positivos, subindo 3,64% para os 2,820 euros. As outras duas empresas de telecomunicações tiveram resultados distintos: a Zon Multimédia caiu 0,02% para os 4,199 euros, enquanto a Sonaecom valorizou 0,89% para os 1,808 euros.

As duas concorrentes restalhistas também encerraram no verde, com a empresa de Jerónimo Martins a valorizar quase 3% para os 15,500 euros. A Sonae SGPS por seu lado subiu 0,24% para os 0,852 euros.

Ainda na sua análise, Rui Bárbara acrescentou que  "o indicador avançado de Produção Industrial Chinês, surpreendeu também pela positiva, permitindo um diminuição da preocupação acerca do abrandamento económico que está em curso nos países emergentes, bem como tendo servido de algum antídoto ao recente ressurgir das inquietações dos investidores, sobre a diminuição/fim do programa de Quantative Easing, que ainda está a ser levado a cabo pela Reserva Federal".