PSI 20 fecha semana a subir

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Entre as congéneres da bolsa portuguesa, as desvalorizações oscilaram entre 0,39% de Frankfurt e 1,04% de Madrid, pressionadas pelas quedas do sector farmacêutico e com um indicador de actividade de negócios nos EUA a sair pior que o esperado.

Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 subiu 0,44% para 5.556,88 pontos, com 10 títulos negativos, oito positivos e dois inalterados, a Cofina e a Semapa, que encerraram a cotar a 0,419 euros e 6,532 euros, respectivamente.

Entre as acções que mais contribuíram para a subida do índice esteve a Jerónimo Martins, que valorizou 2,66% para 16,19 euros.

Nas energéticas, a EDP somou 1,19% para 2,475 euros, a EDP Renováveis progrediu 3,19% para 3,943 euros, a REN subiu 0,32% para 2,203 euros, tendo a Galp Energia contrariado a tendência e caído 1,69% para 11,375 euros.

No sector bancário, o BPI desceu 1,52% para 0,908 euros, o BES caiu 2,84% para 0,615 euros, o Banif deslizou 2,11% para 0,093 euros, enquanto o BCP somou 2,13% para 0,096 euros e o ESFG progrediu 0,63% para 5,243 euros.

Na área de telecomunicações, a Zon Multimédia encerrou em alta de 0,32% para 3,71 euros, tendo Sonaecom e Portugal Telecom fechado em queda de 0,51% e 0,1%, respectivamente, para 1,557 euros e 2,99 euros.

Na semana em que terminou o semestre, o PSI 20 subiu 1,93%, sendo a primeira de ganhos após seis semanas consecutivas de quedas. Tal como o índice de referência da bolsa portuguesa, “a maioria dos mercados accionistas de referência viveram uma semana de ganhos com a economia norte-americana a dar sinais de crescimento, nomeadamente no que respeita o consumo e o mercado imobiliário, e o BCE a reiterar a relevância do programa OMT para a estabilização dos prémios de risco na Europa periférica”, refere Nuno Marques, gestor de fundos na Banif GA. A semana acrescenta, ficou “também marcada por uma reversão significativa das ‘yields’ das obrigações soberanas periféricas, com as maturidades dos 10 anos a reverter, em média, 40pb”.

No mercado accionista português destaca positivamente “o comportamento de empresas industriais mais cíclicas, como a Altri, Portucel e Mota-Engil”, mencionando pela negativa “o sector financeiro (BES, ESFG e BPI), também o mais penalizado na Europa, com alguma incerteza regulatória no que respeita as exigências de capital, e a Galp com notícias potencialmente penalizadoras no Brasil”.