PSI 20 encerra em queda de 0,58%

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Rbanks, Flickr, Creative Commons

O índice português encerrou hoje no vermelho, em linha com as restantes congéneres europeias. O PSI 20 desvalorizou 0,58% para os 6.501,310 pontos. Madrid desvalorizou 1,14%, Paris 2,54% e Frankfurt 1,82%.

Marisa Cabrita, da Orey Financial, refere que "não obstante a publicação esta semana de que a actividade manufactureira global apresenta alguma recuperação, os receios de que as melhorias verificadas, principalmente nos EUA levem a que a Reserva Federal antecipe a redução do montante de compras de títulos de dívida que realiza mensalmente, penalizou a performance dos mercados accionistas levando a que o Eurostoxx50 cedesse 2.06% na sessão de hoje."

A sessão no mercado bolsista terminou negativa, com o PSI20 a cair 0.63% liderado pelas quedas da Mota Engil, Banif e Sonae. A banca evitou maiores perdas.”

 

Todos os sectores encerraram com quedas, tendo sido o bancário o mais  afetado. O Banif caiu 2,11% para os 0,009 euros, o BPI desvalorizou 0,42% para os 1,180 euros e o BES 0,20%.

Na energia nenhuma das empresas encerrou no verde. A maior queda foi protagonizada pela EDP que caiu 1,62% para os 2,727 euros. A EDP renováveis desvalorizou 0,46%, a Galp 0,71% e a REN 0,04%.

Nas telecomunicações o destaque vai para a Sonaecom que conseguiu valorizar 0,70% para os 2,598 euros. A Zon Optimus também positiva cresceu 0,24%. A PT, no entanto, caiu 1,10% para os 3,227 euros.

As retalhistas encerraram ambas no vermelho. A Jerónimo Martins caiu 1,14% e Sonae SGPS 2%. 

Marisa Cabrita acrescenta também que "Num dia marcado pelo switch de 6.6 mil milhões de euros de obrigações soberanas levado a cabo pelo IGCP,  considerado um passo positivo para o regresso ao mercado de dívida, permitiu o aumento das maturidades e reduzir a pressão dos reembolsos em 2014. As yields portuguesas reagiram em queda com a yields das obrigações a 10 anos a cederem para os 5.827%. A sessão no mercado bolsista terminou negativa, com o PSI20 a cair 0.63% liderado pelas quedas da Mota Engil, Banif e Sonae. A banca evitou maiores perdas.”