PSI 20 continua ciclo de subidas

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Rbanks, Flickr, Creative Commons

O índice português encerrou a valorizar nesta sessão de quinta-feira, 0,13% para os 6.340,200 pontos.  Nas restantes congéneres europeias o final de sessão foi misto: Madrid fechou a crescer 0,39%, Paris desceu 0,1% e Frankfurt caiu 0,38%.

Na NYSE Euronext Lisboa foram 12 as empresas cotadas a valorizar, 7 a descer, e uma a manter os valores inalterados.

Rui Bárbara, da gestão de activos do Banco Carregosa, referiu que "o facto mais marcante do dia foi o anúncio do acordo para a retoma da actividade da administração norte-americana. Apesar da importância do tema, ele não provocou qualquer reacção nos mercados – da mesma forma que não houve uma queda abrupta quando a Administração fechou o serviços, agora também não reagiram, porque os investidores antecipavam que alguma solução teria que existir. Apesar da importância da notícia, em termos de mercados foi um “non-event”.
 
Hoje o final de sessão no setor bancário não foi positivo com o BCP a cair 0,90% para os 0,110 euros, o BES a desvalorizar quase 2%, e o Banif a protagonizar a maior queda do dia, de 9,09% para os 0,010 euros. O único “resistente” do setor foi o BPI que  subiu 0,55% para os 1,100 euros.

Na energia, apenas EDP renováveis encerrou no vermelho, tendo caído 0,40% para os 3,994 euros. O resto do setor ficou no verde, com a EDP a crescer 1,19%  para os 2,643 euros e a REN a valorizar 0,42% para os 2,180 euros. A Galp, energia por seu lado, por seu lado subiu 0,16% para os 12,500 euros.

Nas telecomunicações, destaque para o bom resultado da Zon Optimus que cresceu 4,27% para os 5,150 euros.  Na Sonaecom a valorização foi de 1,40% para os 2,323 euros. A PT menos positiva encerrou a cair 0,68% para os 3,645 euros. 

As retalhistas foram voltaram a ter finais de sessão opostos: a Jerónimo Martins caiu 1,24% para os 14, 350 euros, enquanto a Sonae SGPS cresceu 1,01% para os 0,997 euros.

O responsável da área de gestão de  activos acrescentou ainda que "as variações nas bolsas Europa e nos EUA foram ligeiras. Na Europa há um outro facto a destacar: contrariando a tendência do trimestre das empresas de consumo, que têm vindo a apresentar perspectivas negativas de resultados, baseados no arrefecimento económico dos países emergentes, hoje a Nestlé marcou a diferença ao apresentar resultados que não surpreenderam pela negativa.”