PSI 20 cai pressionado por PT e Jerónimo Martins

Ahmad_Nawawi
Ahmad Nawawi, Flickr, Creative Commons

 

Entre as congéneres da bolsa portuguesa, Madrid foi excepção ao recuar 0,10%, enquanto Londres subiu 0,45%, Frankfurt 0,76% e Paris 0,56%. “No dia em que passa uma semana sobre uma forte queda na bolsa de Tóquio, a volatilidade voltou a marcar o dia nos mercados, com nova queda – de 5% - no índice japonês. Apesar disso,  a Europa reagiu bem, muito ajudada pelo mercado norte-americano”, refere Rui Bárbara, gestor de activos do Banco Carregosa. Nos EUA, acrescenta “vive-se quase o paradoxo de “quando saem dados maus, isso é bom”: perante a perspectiva de o Fed abrandar o programa de recompra de activos, o que causou alguma apreensão, à saída de dados económicos piores do que o esperado, como aconteceu hoje com os pedidos de subsídio de desemprego, a lógica passa a ser a invertida – o Fed fica com menos espaço para abrandar o ‘quantitative easing’ e isso faz subir as bolsas.”

Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 recuou 0,72% para 5.994,17 pontos, com seis títulos positivos, 13 negativos e um inalterado, o BCP, que fechou a cotar a 0,105 euros.

Ainda no sector bancário, o BPI perdeu 1,38% para 1,072 euros, o BES caiu 1,74% para 0,792 euros e o Banif deslizou 0,9% para 0,11 euros.

A Jerónimo Martins teve uma sessão negativa, fechando em queda de 1,08% para 16,49 euros, estando os títulos que mais pressionara o índice, assim como a Portugal Telecom, que desvalorizou 3,06% para 3,388 euros. Entre as outras duas empresas da área de telecomunicações, a Sonaecom caiu 2,24% para 1,614 euros, enquanto a Zon Multimédia somou 0,57% para 3,52 euros.

No sector energético, EDP e EDP Renováveis encerraram em alta, a subir 0,32% e 0,07%, respectivamente, para 2,5 euros e 4,16 euros, enquanto a Galp Energia caiu 0,16% parta 12,45 euros e a REN desceu 0,22% para 2,239 euros.