Entre as congéneres da bolsa portuguesa, as desvalorizações oscilaram entre 0,82% de Madrid e 1,99% de Londres, com os mercados receosos “relativamente a bons dados económicos americanos, pois quanto mais dados económicos evidenciarem crescimento, mais força ganhará a ideia da antecipação da retirada do pacote de estímulos que vigora nos EUA e portanto leva-os a acreditar que, com a eliminação deste programa, a maior economia do mundo pode ficar sem a sua “muleta“ de ajuda ao crescimento”, refere José Barroso, da Popular Gestão de Activos, Impacto no comportamento das bolsas teve também o facto de “o FMI ter revisto em baixa o crescimento da China para 2013 e 2014”, acrescenta, assim como a subida do desemprego na Alemanha pelo quarto mês consecutivo, sendo que “o aumento do número de desempregados foi quatro vezes superior ao estimado pelos economistas, demonstrando assim o contágio da crise europeia às economias ‘core’”.
Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 caiu 1,08% para 6.037,44 pontos, com 15 títulos negativos, quatro positivos e um inalterado, o Banif, que fechou a cotar a 0,111 euros.
Ainda no sector bancário, o BPI recuou 1,63% para 1,087 euros, o BCP caiu 0,94% para 0,105 euros e o BES progrediu 0,12% para 0,806 euros.
Entre as energéticas, a REN foi a única a fechar em alta com um ganho de 0,31% para 2,244 euros, tendo a EDP terminado o dia em queda de 1,14% para 2,512 euros, a EDP Renováveis a perder 0,69% para 4,157 euros e a Galp Energia com um recuo de 0,16% para 12,47 euros.
Em terreno negativo fechou igualmente a Jerónimo Martins, a descer 1,36% para 16,67 euros.
Na área de telecomunicações, a Portugal Telecom caiu 3,75% para 3,495 euros, tendo Sonaecom e Zon Multimédia descido 1,14% e 0,74%, respectivamente, para 1,651 euros e 3,5 euros, respectivamente.
Além do BES e da REN viveram ainda uma sessão positiva a Sonae, que terminou a valorizar 0,13% para 0,781 euros, e a Mota-Engil, que avançou 0,86% para 2,238 euros.