PSI 20 acompanha forte alta europeia e fecha a subir 3%

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Rbanks, Flickr, Creative Commons

 

Entre as congéneres da bolsa portuguesa, as subidas oscilaram entre 2% de Londres e 3,58% de Paris, e nos mercados europeus, em geral, foi a maior dos últimos oito meses (Stoxx 600), e houve algumas más notícias, refere Rui Bárbara, da gestão de activos do Banco Carregosa. “Os dados económicos – indicadores avançados para a indústria e serviços -  foram maus, indicam que a Europa está em recessão e assim vai continuar por mais algum tempo. Também os dados divulgados sobre a economia alemã também saíram abaixo da expectativa do mercado. Não há grande coerência entre uma coisa e outra”. Contudo, a interpretação de Rui Bárbara, é que “começa a haver na Europa o sentimento de que a austeridade pode começar a aliviar. Primeiro o FMI, e depois o Presidente da CE, Durão Barroso, já se manifestaram no sentido da exaustão da austeridade”.

Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 subiu 2,99% para 6.027,66 pontos, com 18 títulos positivos, um inalterado, a Cofina, que fechou a cotar a 0,496 euros, e um em queda, a Portucel, que desceu 0,15% para 2,686 euros.

Destaque nos ganhos para o sector bancário, com BCP a valorizar 7,22% para 0,104 euros, BPI a progredir 6,58% para 1,037 euros, BES a somar 6,56% para 0,829 euros e Banif a avançar 3,54% para 0,117 euros.

A Jerónimo Martins esteve entre os títulos que mais contribuiu para a subida do PSI 20, ao fechar em alta de 3,99% para 16,95 euros.

Entre as energéticas, a EDP e a EDP Renováveis terminaram o dia com valorizações de 1,96% e 2,05%, respectivamente, para 2,55 euros e 3,786 euros, tendo a Galp Energia progredido 1,11% para 11,81 euros e a REN avançado 0,9% para 2,238 euros.

Na área de telecomunicações, a Portugal Telecom fechou a sessão com uma subida de 0,65% para 3,86 euros, a Sonaecom com uma subida de 0,72% para 1,688 euros e Zon Multimédia com um ganho de 2,87% para 3,294 euros.