Portugal supera os 1.120 milhões de euros de captações líquidas nos fundos UCITS

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Itatíls, Flickr, Creative Commons

Se a luz ao fundo do túnel está realmente a aparecer, ainda não é certo. No entanto, a tendência de crescimento na indústria de gestão de ativos dá sinais positivos neste sentido. Os últimos dados publicados tanto pela EFAMA, como pela APFIPP, demonstram que no caso português, 2013 foi um ano record. O nosso país juntou-se a outros treze que registaram captações líquidas acima dos mil milhões de euros

Mercado transversalmente positivo

Acresce, ainda, dizer que, relativamente a Portugal, no quarto trimestre do ano passado todas as categorias de fundos UCITS contempladas pela EFAMA no relatório registam entradas líquidas positivas. Contudo, o cenário apenas sofre um deslize quando analisamos o ano de 2013 completo,  dado que os fundos UCITS de ações apresentaram um valor negativo de captações líquidas. 

Assim, e olhando para a última estatística publicada, pela Associação nacional, no que diz respeito à evolução do conjunto de fundos de investimento mobiliário, o crescimento do volume gerido entre janeiro e fevereiro de 2014 foi de 2,7%. Tal incremento permitiu que fosse ultrapassada a fasquia dos 13 mil milhões de euros sob gestão nestes produtos. 

A APFIPP indica que no segundo mês do ano o volume de subscrições no mercado nacional foi de 1.078,2 milhões de euros, enquanto que o valor dos resgates somou os 861,1 milhões. Desta feita, o saldo líquido do mercado nacional foi de 216,1 milhões de euros em fevereiro

As que mais captam desde o início do ano

A Espírito Santo Activos Financeiros é a gestora que lidera subscrições líquidas desde o começo de 2014, tendo recebido um valor de 259,5 milhões de euros. Captando menos de metade deste valor (107,6 milhões de euros) mas, sendo a segunda melhor em entradas líquidas no ano, está a Caixagest e logo depois o Santander Asset Management com 59,9 milhões de euros.